Ibovespa acompanha otimismo no exterior e avança; dólar cai a R$ 5,61
Investidores repercutem falas do Banco do Japão sobre rumo da política monetária enquanto monitoram safra de balanços do 2º trimestre
As bolsas globais têm mais uma sessão de recuperação nesta quarta-feira (7), impulsionadas por um rali em Wall Street e após o Banco do Japão (BoJ) tranquilizar os investidores ao afirmar que não subirá juros quando os mercados estiverem instáveis, de acordo com informações do portal Bloomberg Línea.
No Brasil, o Ibovespa (IBOV) subiu 0,50%, negociado aos 126.903 pontos às 10h20 (horário de Brasília), enquanto o dólar caiu 0,97%, a R$ 5,61. Ontem, a ata mais “hawkish” (favorável a juros mais altos) do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), contribuiu para a valorização do real.
Apesar de não fornecer guidance (projeção) para as futuras reuniões, a autoridade monetária deixou a porta aberta para um aumento nos juros caso julgue necessário.
Na agenda de indicadores, a inflação medida pelo IGP-DI acelerou para 0,83% em julho, puxada pelo aumento de preços de commodities e combustíveis. Os investidores aguardam agora os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serão divulgados na sexta (9).
No âmbito corporativo, o Itaú Unibanco (ITUB4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre, o que representa uma alta de 15,2% em 12 meses.
O ROE (retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado) no período foi de 22,4%. O indicador de rentabilidade cresceu 1,5 ponto percentual em 12 meses e 0,5 p.p. em três meses, de acordo com os resultados divulgados na noite de terça-feira (6).
A Eletrobras (ELET3; ELET6) e o Banco do Brasil (BBAS3) também divulgarão seus resultados nesta quarta-feira.
No exterior, os futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 subiram 1,15% e 1,43% no mesmo horário, com os balanços do segundo trimestre no radar.
Preocupações com uma desaceleração na economia dos Estados Unidos (EUA) e valuations extremamente altos para as ações de tecnologia ajudaram a alimentar um selloff na segunda-feira, que contribuiu para a perda de US$ 6,5 trilhões em valor das ações ao longo de três semanas.
Mais notícias
-
Economia
17h49 de 14 de janeiro de 2025
Salvador lidera aumento no preço de aluguéis entre as capitais brasileiras, diz levantamento
No ranking nacional dos custos de aluguel, capital baiana ocupa a 10ª posição
-
Economia
17h45 de 14 de janeiro de 2025
IBGE estima queda de 7,2% da safra brasileira em 2024
Instituto espera crescimento de 10,2% para este ano
-
Economia
17h36 de 14 de janeiro de 2025
Dólar recua e fecha abaixo de R$ 6,05; Ibovespa tem leve alta
Moeda americana perde valor após divulgação de dados inflacionários nos EUA
-
Economia
16h06 de 14 de janeiro de 2025
Prazo para adesão ao Refis ICMS Bahia termina dia 3 de fevereiro
Governo do Estado oferece a opção de quitação do débito com desconto de até 95% sobre multas e acréscimos, além de parcelamento em até 120 vezes
-
Economia
15h32 de 14 de janeiro de 2025
Agronegócio representou 23,5% do PIB da Bahia até o terceiro trimestre de 2024
Estimativa é de que agronegócio contribua com aproximadamente R$ 83 bilhões para o Estado
-
Economia
15h25 de 14 de janeiro de 2025
Produção industrial baiana recuou em novembro de 2024 em relação ao mesmo período de 2023
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou redução de 1,2%
-
Economia
13h53 de 14 de janeiro de 2025
Febraban reforça gratuidade do Pix e alerta sobre fake news em comunicado
A declaração ocorre em meio a onda de desinformação que circula nas redes sociais sobre possíveis taxações e cobranças sobre o uso do serviço de pagamentos instantâneos
-
Economia
12h02 de 14 de janeiro de 2025
Safra de grãos na Bahia teve queda produtiva de 6,3% em 2024
Prognóstico para 2025 é de crescimento de 6,7%
-
Economia
11h56 de 14 de janeiro de 2025
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 34 milhões nesta terça-feira
Apostas podem ser feitas até as 19h no horário de Brasília
-
Economia
11h52 de 14 de janeiro de 2025
Produção de automóveis no Brasil cresceu 9,7% em 2024, aponta Anfavea
No total, 2,55 milhões de unidades foram montadas em 2024, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus