Publicado em 17/09/2024 às 13h30.

Maduro afirma que estrangeiros presos no país fazem parte de esquema terrorista dos EUA

Chefe de estado chegou a mostrar, ao vivo, um rifle de assalto supostamente apreendido pelas forças de segurança durante a operação

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que os seis estrangeiros presos pelas autoridades do país no último sábado (14) seriam parte de um plano terrorista promovido pelos Estados Unidos contra o país. A declaração foi feita durante seu programa ‘Con Maduro+’, na TV estatal do país, o presidente chegou a mostrar ao vivo um rifle de assalto supostamente apreendido pelas forças de segurança durante a operação.

Segundo matéria do InfoMoney, o chefe de estado diz ainda que os três americanos, dois espanhóis e um cidadão tcheco capturados representam apenas uma pequena parte da conspiração e que as investigações estão nas mãos do Ministério Público. A trama, afirmou, envolve as principais agências de inteligência dos Estados Unidos e da Espanha.

“A história continua. O governo dos Estados Unidos não esperava que tivéssemos a capacidade de capturar o chefe de operações do plano terrorista contra a Venezuela. Ele é um oficial militar ativo reconhecido como tal pelo governo dos EUA”. “As evidências não envolvem apenas este Navy Seal, mas também supostos turistas que planejavam ataques a bomba”, acrescentou.

Maduro classificou como “terroristas” também os espanhóis José María Basoa Valdovinos e Andrés Martínez Adasme, que teriam vínculos com a oposição venezuelana e planejavam assassinar o chefe de Estado. Ele disse ainda que eles são agentes “disfarçados” do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol.

O presidente ironizou ainda as alegações de que os espanhóis seriam turistas, dizendo: “É um novo tipo de turismo: o turismo de aventura. Eles vêm para plantar bombas e matar pessoas aqui. Turismo explosivo”, disse. O mandatário garante que “os meios hegemônicos da direita espanhola” tentaram “vitimizar” os presos. “Agora, acontece que eles eram bons meninos, turistas que estavam andando e que foram capturados pela ditadura venezuelana e desapareceram”, disse.

Maduro enfatizou que a investigação ainda está em andamento e que, com o tempo, mais detalhes serão divulgados sobre o plano que busca desestabilizar o país. As provas, garantiu, são conclusivas e serão usadas para garantir a justiça.

 

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