Publicado em 03/10/2024 às 21h20.

Moraes intima general Richard Nunes como testemunha no caso Marielle

Além de Nunes, Moraes intimou delegados e vereadores que não compareceram às audiências

Redação
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

A intimação do general Richard Nunes, atual chefe do Estado-Maior do Exército, para prestar depoimento como testemunha na ação penal sobre o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (3). Nunes era secretário de Segurança Pública do Rio no dia da morte de Marielle e Anderson. Ele foi nomeado após a decretação da intervenção federal no estado.

O oficial recusou o convite enviado pelas defesas dos réus que o arrolaram como testemunha. O ministro determinou a intimação do general e de outras seis testemunhas que não compareceram às audiências virtuais do processo.

O general é personagem central para a defesa do delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ter auxiliado no planejamento do homicídio. Nunes foi o responsável por nomeá-lo como chefe de Polícia Civil dias antes do crime.

O general se recusou a prestar depoimento por alegar que já havia prestado declarações à Polícia Federal no curso das investigações sobre o caso. As defesas, porém, afirmam que o ato ocorreu sem a possibilidade do contraditório, que acontece durante a ação penal.

Além de Nunes, Moraes intimou delegados e vereadores que não compareceram às audiências. A ausência da ordem formal do ministro foi motivo de queixas dos advogados dos acusados no processo.

 

 

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