Produção industrial baiana cresce de julho para agosto deste ano e frente a agosto de 2023
O estado registrou seu primeiro resultado positivo, nessa comparação com ajuste sazonal, após ter tido dois resultados negativos consecutivos
Em agosto, a produção industrial da Bahia voltou a crescer frente ao mês anterior, no caso, julho (0,8%). O estado registrou seu primeiro resultado positivo, nessa comparação com ajuste sazonal, após ter tido dois resultados negativos consecutivos (-5,7% entre maio e junho, e -2,3% entre junho e julho).
O resultado da indústria baiana ficou acima do registrado no Brasil como um todo, que apresentou leve variação positiva (0,1%), e foi o 3º melhor índice entre os 15 locais que têm informações para essa comparação, empatado com Mato Grosso (0,8%), e atrás somente de Ceará (2,7%) e Minas Gerais (1,8%).
Por outro lado, 10 dos 15 locais registraram resultados negativos, com os piores sendo apresentados no Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%).
É o que mostram os resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.
Na comparação com agosto de 2023, a produção industrial da Bahia seguiu crescendo (5,6%), mostrando o quarto resultado positivo seguido, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior.
Com isso, o desempenho da indústria baiana foi superior ao do país como um todo (2,2%) e o 5º melhor entre os 18 locais com resultados nessa comparação.
Dos 18 locais pesquisados, 12 registraram crescimento frente a agosto/23, liderados por Ceará (17,3%), Pará (16,9%) e Mato Grosso do Sul (12,4%). Dentre os 6 que apresentaram retrações, as mais profundas foram no Rio Grande do Norte (-22,6%), Espírito Santo (-6,0%) e Rio Grande do Sul (-5,2%).
Com esses resultados, a indústria da Bahia acumula aumento de 2,5% na produção, entre janeiro e agosto de 2024, frente ao mesmo período do ano anterior. O indicador é inferior ao registrado no país como um todo (3,0%) e apenas o 14º crescimento entre os 18 locais, com 16 mostrando altas nesse indicador.
Nos 12 meses encerrados em agosto, a produção industrial baiana também apresenta crescimento de 2,5%, em um desempenho quase idêntico ao nacional (2,4%), sendo o 12º melhor resultado entre os 18 locais.
A tabela a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em agosto de 2024.
A alta na produção industrial da Bahia frente a agosto/23 (5,6%) ocorreu por conta do crescimento da indústria de transformação (6,8%), que registrou resultado positivo pelo quarto mês seguido. Por outro lado, a indústria extrativa (-13,0%) caiu no estado, também pela quarta vez consecutiva.
Das 10 atividades da indústria da transformação investigadas separadamente na Bahia, 5 registraram resultados positivos.
A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (12,3%), apesar de ter tido somente o quarto crescimento mais intenso, foi o segmento que mais contribuiu para o resultado positivo da indústria baiana em geral.
Essa atividade, que voltou a crescer após queda em julho, tem o maior peso na estrutura do setor industrial no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia. No acumulado nos primeiros oito meses de 2024, apresenta resultado positivo (4,5%).
A segunda principal influência positiva no mês veio da fabricação de produtos químicos (21,5%), que registrou o segundo maior aumento entre as 10 atividades pesquisadas no estado. O segmento cresceu pelo 3º mês consecutivo.
A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (41,4%) registrou a maior taxa de crescimento em agosto, porém tem um peso menor na composição da indústria baiana.
Por outro lado, entre as cinco atividades que apresentaram queda em agosto, a fabricação de produtos alimentícios (-8,3%) foi a que mais segurou o crescimento da indústria baiana no mês, registrando também a maior retração, empatada com a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-8,3%), que tem um peso menor para o índice.
A fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-5,9%) teve a terceira maior queda e deu a segunda maior colaboração negativa para o resultado da indústria baiana, em agosto. A atividade caiu pelo segundo mês seguido.
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