Publicado em 15/10/2024 às 18h37.

Simone Tebet: ‘Chegou a hora’ de levar a sério revisão estrutural de gastos

Ministra do Planejamento e Orçamento reforçou que a regra de controle dos gastos públicos (o arcabouço fiscal) “seguirá de pé”

Redação
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

 

Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na tarde desta terça-feira (15), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou à imprensa que chegou a hora de “levar a sério” a revisão de gastos no país. A imformação é de uma matéria do Metrópoles.

“O mais importante é que chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos estrutural no Brasil. O Brasil já fez o dever de casa, o governo, o congresso, do lado da receita. Não é possível mais, pelo lado da receita, nós podermos apenas, sob a ótica da receita, resolver o problema do fiscal no Brasil”, disse ela.

O Metrópoles aponta que a ministra ainda afirmou que já passou o momento de revisão de fraudes, erros e desperdícios e agora é a hora de fazer uma revisão estrutural. De acordo com ela, a ideia é, logo após o segundo turno das Eleições Municipais de 2024, já conversar com o presidente Lula e a partir daí o diálogo com os presidentes da Câmara e do Senado. Tebet ainda indicou que uma única medida de revisão poderá abrir espaço fiscal de até R$ 20 bilhões no Orçamento. “Essa está trancada no cofre”, disse ela, sem detalhar.

“Não queremos chegar em tantas economias, porque a revisão de gastos não vai tirar um direito sequer de qualquer cidadão brasileiro. Nós estamos falando de rever políticas ineficientes e que, de novo, vai ajudar a conseguir cumprir a meta de 25 e 26.”

Ainda segundo a reportagem do Metrópoles, Tebet reforçou que o arcabouço fiscal (a nova regra de controle dos gastos públicos) seguirá de pé, sem qualquer sinalização de alterações e frisou que chegou a hora de “levar a sério” a revisão de gastos

“O mais importante é que chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos estrutural no Brasil. O Brasil já fez o dever de casa, o governo, o congresso, do lado da receita. Não é possível mais, pelo lado da receita, nós podermos apenas, sob a ótica da receita, resolver o problema do fiscal no Brasil”, disse ela.

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