Publicado em 16/10/2024 às 12h26.

Dólar passa a subir e se aproxima dos R$ 5,70 com commodities e incertezas em foco

Fiscal também está no radar dos investidores

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O dólar registrou queda durante a manhã desta quarta-feira (16), mas logo passou a subir, seguindo a tendência de fortes ganhos de 1,3% da véspera, à medida que os mercados emergentes seguem sensíveis às perspectivas econômicas da China e ao risco de escalada nas tensões geopolíticas do Oriente Médio. Com isso, a divisa americana se aproxima dos R$ 5,70.

De acordo com informações do portal InfoMoney, o Banco Central (BC) fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

 

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 9h58, o dólar comercial subiu 0,58%, a R$ 5,685 na compra e R$ 5,686 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,81%, a R$ 5,706.

Na terça-feira, o dólar à vista fechou em alta de 1,36%, cotado a R$ 5,6587.

 

Dólar comercial

Compra: R$ 5,685

Venda: R$ 5,686

Dólar turismo

Compra: R$ 5,693

Venda: R$ 5,873

 

O que acontece com o dólar hoje?

A divisa brasileira já tinha sofrido com a forte valorização do dólar em mercados emergentes na sessão anterior, com a moeda norte-americana fechando em alta de 1,36%, a 5,6587 reais, o valor de fechamento mais alto em um mês.

Como fator principal para a pressão sobre moedas emergentes estão as quedas nos preços de commodities importantes, como o petróleo e o minério de ferro, em meio a notícias vindas da China, maior importador de matérias-primas do planeta, e do Oriente Médio, onde se teme a escalada das tensões.

Nesta sessão, a pressão das commodities parecia moderar um pouco, ainda que preços de produtos importantes seguissem em queda, e as atenções dos mercados globais se voltavam também a outros fatores, incluindo novos dados econômicos.

O dólar subia frente ao peso mexicano e se mantinha firme ante o peso chileno e o rand sul-africano.

O cenário externo continua incerto, com dúvidas sobre as perspectivas econômicas da China, o conflito no Oriente Médio e a eleição presidencial dos Estados Unidos em novembro.

“As moedas emergentes vêm sofrendo um bocado, ainda com dúvidas perante a solidez da economia chinesa… e em breve as eleições norte-americanas, que por sinal, no momento, mostram uma grande chance de Donald Trump vencer, o que pode dificultar ainda mais o cenário para essas moedas”, disse Marcio Riauba, gerente da mesa de operações de câmbio da StoneX.

As atenções se voltarão na quinta-feira a uma nova entrevista à imprensa do governo chinês, com investidores na expectativa por anúncio de medidas de estímulo para o setor imobiliário.

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