Publicado em 18/10/2024 às 17h46.

Dólar tem nova alta e encosta nos R$ 5,70 com fiscal, na 3ª semana de ganhos seguida

Moeda norte-americana também foi impulsionada nos últimos dias pelo aumento das apostas na vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA

Redação
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

 

O dólar comercial encerrou a sessão com valorização nesta sexta-feira (18). Nas negociações do dia, a moeda renovou máximas mesmo após abertura negativa. A divisa se manteve firme em um patamar elevado, ao fim de uma semana que teve dados fortes dos Estados Unidos (EUA) e ampliação do pessimismo em relação à economia da China, e atingiu a terceira semana consecutiva em alta, de acordo com informações do portal InfoMoney.

 

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,71%, cotado a 5,7004 reais. Com isso, a divisa completou a terceira semana consecutiva de ganhos ante o real, com elevação acumulada de 1,51% nos últimos cinco dias.

Somente em outubro o dólar já subiu 25 centavos de real, acumulando alta de 4,61%.

Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,82%, a 5,7065 reais na venda.

 

Dólar comercial

Compra: R$ 5,700

Venda: R$ 5,700

 

Dólar turismo

Compra: R$ 5,694

Venda: R$ 5,874

 

O que aconteceu com o dólar hoje?

A divisa americana chegou ao seu terceiro ganho semanal consecutivo, ajudada por um Banco Central Europeu (BCE) mais moderado e dados fortes dos EUA que estão diminuindo as expectativas sobre a rapidez com que as taxas de juros dos Estados Unidos (EUA) podem cair, principalmente se Donald Trump vencer a presidência.

Uma série de dados econômicos da China, incluindo números de crescimento do terceiro trimestre, foram recebidos com uma resposta moderada dos mercados, embora comentários subsequentes do banco central do país fornecendo mais detalhes sobre as medidas de estímulo de Pequim tenham ajudado a impulsionar os ativos chineses de forma ampla.

Dados divulgados na quinta-feira mostraram que os gastos do consumidor dos EUA superaram as expectativas no mês passado, o que reforçou a crença entre os investidores de que as taxas dos EUA podem não precisar cair tão rapidamente quanto muitos pensavam há apenas algumas semanas.

O BCE decidiu na quinta-feira (17) fazer um novo corte de 0,25 ponto percentual nas principais taxas de juros da região, em linha com as expectativas, em um aceno à deterioração do crescimento econômico na região.

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