Publicado em 21/10/2024 às 17h46.

Ibovespa fecha em leve baixa, com Vale e Petrobras; Hypera tem dia intenso e virada

Bolsas dos EUA terminam com viés negativo, após recordes e em meio à safra de balanços

Redação
Reprodução: Patricia Monteiro/Bloomberg

 

O Ibovespa (IBOV) encerrou com leve baixa de 0,14%, a R$ 5,69, e com os DIs (juros futuros), nesta segunda-feira (21) que flutuaram por toda a curva, terminado mistos. O dia inteiro foi assim: num piscar de olhos, tudo mudava, de acordo com informações do portal InfoMoney.

Hoje, no Boletim Focus da semana, as projeções do mercado para PIB, inflação e Selic subiram. A pesquisa Firmus, com empresários fora do setor financeiro, mostra piora na percepção da inflação. O IPCA-15 de outubro sai esta semana, mas a segunda prévia do IGP-M já deu uma ideia do que pode vir por aí. No campo político, as coisas seguem estagnadas, especialmente com a regulamentação da reforma tributária.

Nos Estados Unidos (EUA) e na Europa, a tendência é contrária, de baixa de juros. A semana de indicadores está esvaziada e os investidores estão de olho nos balanços do 3T24. Os índices em Nova York terminaram mistos, após os recordes históricos do S&P 500 e do Dow Jones na sexta (18).

 

Ibovespa e as ações

O grande nome do dia foi Hypera (HYPE3), com folga a ação mais negociada do pregão. E não poderia ser diferente, com o noticiário tão movimentado. HYPE3 terminou o dia com alta de 1,91%, mas quem viu a abertura dos negócios se assustou: a baixa naquele momento e durante toda a manhã era de mais de 15%, um desmoronamento, após a companhia reduzir política de prazo de pagamento e descontinuar projeções para 2024. Mas tudo mudou na parte da tarde. Com sucessivos leilões, Hypera mexeu com o mercado, virou para alta e mudou o jogo. Isso porque surgiu a notícia no Valor Econômico que a EMS havia feito uma proposta de fusão com a empresa.

O emocionante vira-vira de Hypera também foi visto por Vale (VALE3), que terminou o dia com queda de 0,36%, após forte alta na abertura e oscilação constante no resto do pregão. O minério de ferro subiu, com a China decidindo cortar juros de sua principal taxa, mas VALE3 não segurou o ímpeto. Nem mesmo a boa notícia do acordo definitivo por Mariana segurou a ação, que chega à quinta queda nos últimos seis pregões.

Petrobras (PETR4), por sua vez, recuou 1,57%, também na contramão da commodity – o petróleo conseguiu alta consistente, com o corte de juros na China. PRIO (PRIO3) também recuou, com 0,62%, enquanto Brava (BRAV3) subiu 1,30%, com a confirmação da volta da operação do Papa-Terra em dezembro.

Embraer (EMBR3) decolou 4,17% após números de entrega no trimestre terem confirmado bom momento. Enquanto, fora do IBOV, Wilson Sons (PORT3) afundou 9,52%, com nova proposta de compra e incerteza sobre futuro da companhia aumentando.

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