Publicado em 25/10/2024 às 12h14.

Convidamos para fazer o Pôr do Som em qualquer dia, diz Bruno após polêmica com Daniela Mercury

"Ela está estudando a possibilidade da prefeitura, contratando ela, de se apresentar no Farol da Barra", afirmou o prefeito nesta sexta-feira (25) em entrevista à imprensa

André Souza / Carolina Papa
Foto: André Sousa/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) quebrou o silêncio diante das polêmicas sobre a possível do “Pôr do Som”, promovido pela cantora Daniela Mercury, na programação do Festival Virada Salvador. O chefe do Executivo municipal justificou à imprensa que a retirada do dia 01 de janeiro da grade faz parte de uma “estratégia” voltada para o turismo e apontou que as negociações estão em aberto para que o projeto da artista ocorra em algum dia da festa de réveillon. 

“O festival da virada são cinco dias. Para manter no dia 01, teria que começar no sábado. Começando no sábado, eu perco turistas para outras cidades. Foi uma demanda do trade turístico. Todos os outros réveillon do Brasil vão começar no dia 27. Foi definido que sexta era a melhor data”, afirma Bruno nesta sexta-feira (25). 

“Convidamos Daniela para ela fazer o “Pôr do Som” em qualquer dia que ela quisesse. E ela está estudando a possibilidade da prefeitura, contratando ela, de se apresentar no Farol da Barra. As conversas estão em curso”, acrescenta. 

Nesta semana, o imbróglio entre Daniela Mercury e a prefeitura de Salvador ganhou força após o perfil no Instagram do Festival Virada para de usar o nome da cantora para se referir ao local da festa, que ocorre na Boca do Rio. A atitude foi criticada por internautas que chegaram a classificar o episódio como “desrespeitoso”. 

Na quinta-feira (25), a prefeitura emitiu uma nota informando que a alteração foi devida a uma recomendação do Ministério Público estadual (MP-BA) que proíbe “atribuir nome de pessoa viva […] a bem público, de qualquer natureza, pertencente à União ou às pessoas jurídicas da administração indireta”. 

Para jornalista, Bruno Reis comenta que a gestão municipal está em tratativas para manter o nome de Daniela Mercury, mas que, caso o órgão não viabilize a permanência, será dialogado em conjunto com a artista um novo nome para a arena. 

“O Ministério Público desde o final do mês passado, recomendou e instaurou um procedimento para que nos retirássemos o nome [de Daniela Mercury] porque há uma lei que proíbe ter qualquer espaço público em denominação de pessoas vivas. O entendimento da lei é que, ao usar o nome da artista [viva], você está usando recursos públicos para promover a imagem de uma pessoa viva”, informa. 

“Estamos negociando com o ministério público, tentando ver se é possível que assinamos um TAC não fazer nas peças publicitária referência a artista para ver se a gente consegue manter o nome dessa grande artista baiana. Caso não seja possível, não é uma decisão da prefeitura. Vamos ter que colocar um outro nome e eu vou pedir a Daniela Mercury a sugestão de qual nome devemos colocar na arena. Há a possibilidade dessa arena se chamar ‘Canto da Cidade’”, finaliza.

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