Publicado em 28/10/2024 às 12h13.

MDB e PSD controlarão 38% dos orçamentos municipais a partir de 2025

Partido de Nunes vai comandar R$ 254 bilhões pelo país, enquanto a fatia de sigla de Kassab será de R$ 234 bilhões

Redação
Fotomontagem: Fernando Brazão/Agência Brasil e Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

 

O MDB e o PSD se consolidaram neste domingo (27) como os principais vencedores das eleições municipais de 2024. Juntas, as siglas controlarão mais de um terço do caixa (38%) das prefeituras brasileiras a partir do próximo ano. Esse valor corresponde a R$ 489 bilhões, mostra levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo.

A diferença entre os dois partidos é de R$ 20 bilhões. O MDB irá comandar R$ 254 bilhões dos orçamentos municipais (19,7%), enquanto a fatia do PSD será de R$ 234 bilhões (18,1%).

Parte significativa do orçamento sob gestão do MDB no próximo ano se deve à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. O orçamento de R$ 107 bilhões, maior do país, representa 42% de tudo que estará sob decisão da sigla.

Além de São Paulo, ficam sob responsabilidade do partido as capitais Porto Alegre, Belém, Boa Vista e Macapá, que juntas representam R$ 22 bilhões. O PSD, que conquistou o maior número de prefeituras do país, também controla grandes orçamentos. Um terço do montante do partido de Gilberto Kassab vem de cinco capitais, sendo o Rio de Janeiro a maior delas –R$ 46 bilhões foi o orçamento de 2023.

A cidade será novamente comandada por Eduardo Paes, reeleito no primeiro turno com 60,5% dos votos válidos (1.861.856 votos).

AlTambém foram reeleitos pelo PSD em capitais Eduardo Braide, em São Luís, Topázio Neto, em Florianópolis, Fuad Noman, em Belo Horizonte, e Eduardo Pimentel, em Curitiba. Juntas, essas capitais somam uma receita bruta anual de R$ 42 bilhões.

Outras orçamentos robustos sob gestão do PSD estão nas cidades paulistas São José dos Campos, R$ 4,7 bilhões, e Ribeirão Preto, R$ 4,6 bilhões, além de Londrina (PR), com R$ 3,7 bilhões.

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