Publicado em 29/10/2024 às 10h29.

ACM Neto e Bruno passaram do limite e responderão por ilações criminosas, diz Éden

Presidente do PT na Bahia afirmou que ambos praticaram calúnia e difamação ao acusarem o partido de se associar ao crime organizado sem apresentar provas

Alexandre Santos
Fotomontagem: Assossoria/PT e Assessoria/ACM Neto

 

O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, afirmou nesta terça-feira (29) que o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) praticou calúnia, difamação e ilação criminosa ao acusar o partido de se associar ao crime organizado nas eleições de Camaçari. Tanto ACM Neto quanto o prefeito Bruno Reis (União Brasil), que endossou o padrinho político, serão acionados judicialmente a apresentar provas sobre suas falas, segundo o dirigente.

“Isso sai do âmbito da política. Infelizmente, o carlismo e o bolsonarismo são a mesma coisa na Bahia. Isso que o ex-prefeito de Salvador fez, que o atual prefeito de Salvador fez… É pegar muito leve dizer que são palavras inadequadas ou movidas pelo calor da eleição. O nome disso é crime. O nome disso é calúnia. O nome disso é mentira, difamação, e eles vão responder judicialmente por essas ilações criminosas”, disse Éden em entrevista à rádio A Tarde FM.

“Quem levantou essas acusações vai ser chamado à Polícia Federal. Vai ser chamado ao poder Judiciário brasileiro para provar. Você sabe qual o problema dele [ACM Neto]? Ele não está acostumado a perder eleição”, acrescentou.

Na reta final do 2º turno, ACM Neto e Bruno Reis acusaram a campanha de Luiz Caetano (PT) de se aliar a facções na disputa contra Flávio Matos (União Brasil), que acabou derrotado na disputa. Além de associar o petista à atividade criminosa, os dois afirmaram que a Polícia Militar foi aparelhada politicamente para atuar em desfavor do aliado. A corporação classificou as declarações de ACM Neto como “levianas, feitas em momentos de conveniência política”.

Um dia após o resultado nas urnas, ACM Neto reiterou as acusações.

“Nós, do PT Bahia, já ingressamos com ação na Justiça. Me parece que o próprio governador [Jerônimo Rodrigues] também fez. A campanha de Caetano certamente fez. Porque isso foge do razoável”, afirmou Éden.

“É com muita tristeza que eu constato isso, que nossa oposição passou do limite da razoabilidade, do que é civilizado, do que é aceitável, e acabou tomando esse caminho aí da irresponsabilidade criminosa.”

 

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