Publicado em 29/10/2024 às 10h55.

Rogério Andrade, maior bicheiro do RJ, é preso por mandar matar rival, diz MP

Segundo Promotoria, ele estaria envolvido no assassinato de Fernando Iggnácio, genro de Castor de Andrade

Redação
Imagem: Reprodução/TV Globo

 

O bicheiro Rogério de Andrade foi preso na manhã desta terça-feira (29) no Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público do estado. Ele foi detido em sua casa, na Barra da Tijuca, segundo o jornal Folha de S. Paulo..

Ele é acusado de ser o mandante do assassinato de Fernando de Miranda Iggnácio.

A Promotoria também pediu a prisão de Gilmar Eneas Lisboa. Ele é acusado de monitorar a vítima até o momento do crime.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) denunciou os dois à Justiça pelo homicídio qualificado de Iggnácio.

A vítima era genro de Castor de Andrade, também contraventor, e foi morto em 10 de novembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes. Ele havia descido de um helicóptero que voltava de Angra dos Reis e foi atingido por diversos disparos enquanto caminhava até o carro.

Os mandados da operação Último Ato foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e estão sendo cumpridos na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.

Andrade foi levado para IML (Instituto Medico Legal) fazer exame de corpo de delito e será enviado ao sistema prisional. Ele ficará preso em um presídio federal.

Em março de 2021, a Promotoria denunciou Rogério de Andrade pelo mesmo crime. No entanto, em fevereiro de 2022, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por maioria de votos, trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas que demonstrem seu envolvimento no crime como mandante.

Por meio de novo Procedimento Investigatório Criminal, o Gaeco “identificou não só sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Fernando Iggnácio e Rogério de Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio de Fernando. De acordo com a denúncia do Gaeco, Gilmar Eneas Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.”

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