Ibovespa termina com queda, com bancos, Petrobras e Vale
Bolsas dos EUA terminam mistas antes dos balanços das big techs
O Ibovespa (IBOV) recuou 0,37%, aos 130.729,93 pontos, uma perda de 482,65 pontos. Em termos de volume de negócios fechados, foi o pior dia desde 19 de junho, de acordo com informações do portal InfoMoney.
O cenário segue fazendo o dólar comercial valorizar, agora na terceira alta seguida, com mais 0,92%, a R$ 5,76. Os DIs (juros futuros) voltaram a subir por toda a curva.
Bancos, Petrobras e Vale caem
O dia foi marcado por uma oscilação até a parte final da tarde, quando o Ibovespa enfim se acomodou no campo negativo. Os bancos foram os principais responsáveis pela queda, com o BB (BBAS3) descendo 0,57%, após ficar boa parte da sessão no positivo; Bradesco (BBDC4), a mais negociada do dia, perdendo 1,45%; e Itaú Unibanco (ITUB4) recuando 1,06%. Mas as atenções estavam todas com Santander (SANB11), que acabou perdendo amplos 5,13%, após abrir a temporada de balanços do setor bancário. CEO do banco garante: “podemos fazer mais”.
Outro ponto de atenção foi a performance de Petrobras (PETR4), que caiu 0,22%, após divulgar dados de produção e fazer os analistas revisarem projeções e dividendos. A CEO da companhia entende que a produção deve crescer em 2025.
O Ibovespa até vinha se segurando bem, mas desandou de vez quando a Vale (VALE3) virou para queda e terminou com menos 0,35%, em dia que o minério de ferro também caiu lá na China.
Ficou difícil para o Ibovespa também quando a Azul (AZUL4), que decolou ontem, devolveu hoje parte dos ganhos, com uma queda de 4,58%.
Na contramão, mais uma vez, os frigoríficos mostraram musculatura e subiram, com Minerva (BEEF3) ganhando 3,02%; JBS (JBSS3) avançando 0,91%; e Marfrig (MRFG3) com mais 2,98%. Só BRF (BRFS3) virou no final e perdeu 0,16%;
Com o fim das eleições, enquanto os investidores voltam a olhar os movimentos do Congresso Nacional, que deve avançar com a regulamentação da reforma tributária, os dados seguem saindo: amanhã, é dia de prévia do PIB dos EUA no 3T24 e inflação ao produtor no Brasil.
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