Vina Calmon fala sobre referências musicais e liberdade criativa na era digital

A cantora baiana Vina Calmon, atualmente em carreira, abriu o coraçã em entrevista ao bahia.ba e compartilhou suas visões sobre o mercado musical, suas referências artísticas e o poder da liberdade criativa na era digital. 

A artista baiana, que cantava forro forró antes de se tornar cantor de Axé, revelou que ao longo de sua trajetória já foi incentivada a se aventurar pelo pop, mas sempre manteve sua essência “raiz”. Ela destaca que a liberdade artística atual, impulsionada pela velocidade das redes sociais, permite que os artistas explorem diferentes estilos sem se preocupar com a opinião alheia. “Hoje nós temos uma liberdade muito grande. Com a velocidade da internet, é um fato, nós temos essa liberdade. Quem não gosta, não precisa curtir, não precisa acompanhar, é muito simples”, afirmou. 

Ao ser questionada sobre as artistas que mais a influenciam, Vina não hesitou em citar Ivete Sangalo como sua maior referência no cenário nacional. Para ela, Veveta é a definição de uma artista completa. “Ivete Sangalo, sem sombra de dúvidas, ela é uma grande referência para mim, uma artista completa, do falar ao cantar, sem tirar nem pôr, tudo que ela canta fica bonito, ela é um exemplo de artista para mim”, disse.

Além de Ivete, Vina também mencionou sua admiração por outras artistas brasileiras, como Claudia Leitte e Simone Mendes. Ela descreve Claudia como uma cantora que conquistou o sucesso de forma justa, e Simone Mendes como um exemplo de postura e alto astral, ressaltando o comportamento exemplar da cantora tanto no palco quanto na vida pessoal. 

Internacionalmente, Vina revelou ser fã de Mariah Carey, que sempre a encantou pela sua técnica vocal e extensão impressionante. “Mariah Carey, eu sou apaixonada, sempre fui. Porque ela tem uma extensão vocal absurda. E aquilo ali é encantador. Eu sempre fui completamente apaixonada pelo timbre dela, pela extensão vocal dela. Enfim, as técnicas vocais dela. E ela, pra mim, é uma artista foda”.