Renner vê evolução de modelo após investimentos e mira novas cidades, diz CEO
CEO conta como a rede varejista de moda bateu o consenso de mercado com uma estratégia que inclui de uso de tecnologia a ‘coleções coringas’

A Lojas Renner (LREN3) reportou no fim do dia na quinta-feira (7) um lucro líquido de R$ 255,3 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 48% em 12 meses. O resultado superou com folga o consenso de estimativas de analistas compiladas pela Bloomberg (R$ 185 milhões), de acordo com informações do portal Bloomberg Línea.
No período, a companhia elevou receitas e margens e reduziu despesas, o que encaminha um ano histórico em cima de alavancagem operacional. Mas não só isso. No mercado, essa recuperação tem se traduzido em uma valorização acumulada de 37% de sua ação em 12 meses.
O CEO da varejista de moda e lifestyle, Fabio Faccio, destacou o quarto trimestre consecutivo de crescimento de lucro, em um ritmo acima da média do mercado.
O executivo apontou a previsão de expansão do parque de lojas em 2025 com a abertura de unidades em novas cidades com mais de 50 mil habitantes, mas disse que o número ainda está em estudo.
“Hoje estamos em 33% das cidades com mais de 50 mil habitantes. Ou seja, em 67% de cidades desse porte não temos presença. Poderíamos abrir lojas em 440 municípios. Esse é o tamanho do potencial para nossa expansão. Vemos muitas oportunidades em cidades novas”, disse o CEO.
A expansão da rede de moda (veja mais abaixo) chega, portanto, em um momento de recuperação dos indicadores financeiros e operacionais, o que sinaliza perspectivas favoráveis.
“Batemos o consenso de mercado em diversos indicadores. A Renner entregou mais um forte trimestre com sólida evolução do nosso modelo de negócios. Investimos muito nos últimos anos e estamos colhendo os frutos agora. O resultado reforça que estamos em uma posição bastante diferenciada”, afirmou Faccio.
O Ebitda, métrica de geração de caixa operacional, totalizou R$ 569,2 milhões entre julho e setembro, com aumento anual de 59,8%, novamente acima do previsto no consenso da Bloomberg (R$ 500,8 milhões).
A margem bruta de varejo, por sua vez, saltou de 53,6% para 54,7% em um ano. Foi o quarto trimestre consecutivo de alta.
Segundo a Renner, essa melhora da margem refletiu – como disse Faccio – a evolução do modelo de negócios da companhia com a execução do que classificou como uma “moda mais ágil e flexível”. Isso significa que uma parcela maior da coleção foi desenvolvida e produzida durante a estação.
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