Publicado em 12/11/2024 às 10h35.

Moura Dubeux tem lucro liquido de 93% no 3º trimestre e pagará R$ 55 mi em dividendos

Incorporadora que atua na região Nordeste reportou receita de R$ 501,7 mi de julho a setembro, crescimento de 66,2% ante mesmo período de 2023

Redação
Diego Villar, CEO da Moura Dubeux – Foto: Thiago Freire/Divulgação

 

A Moura Dubeux, incorporadora que atua na região Nordeste, reportou no terceiro trimestre um lucro líquido de R$ 89 milhões, aumento de 92,6% sobre o mesmo período de 2023. A empresa também anunciou o seu primeiro pagamento de dividendos, no valor de R$ 55 milhões (R$ 0,65 por ação).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 91,4 milhões, alta de 63,9%, com margem de 18,2%, recuo de 0,3 ponto.

A empresa obteve receita líquida de R$ 501,7 milhões de julho a setembro, crescimento de 66,2% em um ano, com margem bruta de 33,1%, queda de 3,4 pontos.

Quanto aos lançamentos no terceiro trimestre (quatro empreendimentos, totalizando 1.267 unidades), o VGV líquido foi de R$ 1,1 bilhão, com crescimento de 242,8% em relação a igual período de 2023 e de 72,4% ante os três meses imediatamente anteriores. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o valor foi de R$ 2,1 bilhões, 79,1% maior na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Ass vendas no terceiro trimestre alcançaram R$ 1,0 bilhão, representando avanço de 146,2% ante igual período de 2023 e 104,4% em relação aos três meses imediatamente anteriores. Nos nove meses de janeiro a setembro, totalizaram R$ 1,9 bilhão, o que significou crescimento de 72,2% na comparação interanual.

“Chegamos ao fim do terceiro trimestre com números superlativos em lançamentos e vendas líquidas. Apenas no período em questão, comercializamos e lançamos mais de R$ 1 bilhão. Nos primeiros nove meses de 2024, já são R$ 2 bilhões em vendas e adesões líquidas. Esse número é exatamente puxado pelo nosso sistema de condomínio fechado, mostrando a força do nosso mercado e desse modelo de negócio”, diz Diego Villar, CEO da Companhia.

Segundo o executivo, a incorporadora também foi capaz de criar um modelo de negócio totalmente novo, denominado Mood, voltado para a classe média.

“Iniciamos nosso trabalho com esse conceito em 2022. Já em 2024, fecharemos o ano com aproximadamente R$ 700 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) líquido lançado, somente com essa nova empresa. Ancorados na Mood e no Condomínio, estamos cada vez mais construindo uma empresa com volume que poderá atingir R$ 3,5 bilhões em lançamentos anuais. Isso mitiga significativamente o risco da execução e da alavancagem, além de garantir um fluxo mais curto no retorno do capital do nosso acionista”, afirma Villar.

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