Publicado em 27/11/2024 às 14h48.

PEC que barra militares da ativa na política tem pouca chance de ser pautada, diz coluna

Para o líder do governo no Senado, Otto Alencar, pautar o tema agora significaria um “revanchismo” qual Lula já falou não querer

Redação
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

 

Apresentada em 2023 pelo então líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), a PEC dos Militares – que barra a participação de militares da ativa nas eleições – tem pouca chance de ser pautada este ano, apesar do indiciamentos de 25 militares ou ex-militares por tentativa de golpe de Estado pela Polícia Federal (PF).

Para o líder do governo no Senado, Otto Alencar, pautar o tema agora significaria um “revanchismo” qual Lula já falou não querer. “Lula quer pacificar o Brasil. Não é porque tramaram um plano para matá-lo e não conseguiram que ele vai querer aprovar uma pauta dessas”, afirmou.

A proposta, que já passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado no ano passado, diz que militares devem ir para a reserva não remunerada caso queiram disputar asa eleições. Detalhe, caso sejam derrotados nas urnas, não podem retornar à função. E só podem migrar para a reserva remunerada para se candidatar os militares com mais de 35 anos na ativa.

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