Publicado em 03/12/2024 às 12h46.

Morre a ex-mulher do autor dos ataques em Brasília, 16 dias após incendiar sua própria casa

A informação sobre a morte de Daiane foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Daiane Dias, de 41 anos, ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, autor dos ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de 13 de novembro, morreu na madrugada desta terça-feira (3). Ela estava internada desde o dia 18 do mês passado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tereza Ramos, em Lages (SC).

Segundo matéria do InfoMoney, a ex-esposa de Francisco estava internada após ter ateado fogo em sua própria casa no município de Rio do Sul (SC) e sofrido queimaduras graves por todo o corpo. A informação sobre a morte de Daiane foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina.

“A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”, diz comunicado da secretaria.

O incêndio na residência de Daiane ocorreu quatro dias após os ataques de Wanderley em Brasília. As motivações dela, porém, ainda estão sendo investigadas pela polícia. Na ocasião, o delegado responsável pelas investigações, Bruno Reis, afirmou que a ex-mulher do autor “adquiriu produto inflamável em um estabelecimento comercial da cidade”.

“Em seguida, [Daiane] se deslocou até sua residência, local dos fatos, e provocou o incêndio tendo permanecido no interior do imóvel”, diz o delegado.

Já o Corpo de Bombeiros detalha que Daiane apresentava “queimaduras de 1⁰, 2⁰ e 3⁰ graus em 100% do corpo” e “foi atendida, estabilizada e conduzida ao pronto-socorro do hospital regional”.

O atentado

Francisco Wanderley Luiz foi o autor do atentado contra o STF, no mês passado. Ele detonou explosivos na Praça dos Três Poderes e no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Francisco atirou artefatos em direção à sede do Supremo. Ao ser abordado por seguranças, se deitou no chão e colocou um explosivo na própria cabeça – a bomba explodiu e ele morreu na hora.

O caso segue sob investigação da Polícia Federal (PF), que apura se Wanderley agiu sozinho ou contou com a colaboração de outros envolvidos. A corporação investiga ainda uma suposta ligação entre o atentado e a atuação de grupos extremistas organizados no país.

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