Publicado em 19/12/2024 às 09h15.

Escritura de compra de mansão de Claudia Leitte é encontrada em cofre de ‘Rei do lixo’

Assessoria de imprensa da cantora esclareceu que a venda da mansão foi realizada de acordo com a lei

Redação
Foto: Reprodução/Instagram

 

O empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do lixo”, adquiriu, neste ano, uma mansão da cantora Claudia Leitte por R$ 5,8 milhões, localizada em um condomínio de luxo em Salvador. A transação foi realizada por meio de sua empresa, MM Limpeza Urbana LTDA, da qual Moura é proprietário.

O empresário foi preso na semana passada durante a operação Overclean, da Polícia Federal, que investiga um esquema de fraudes em licitações públicas, envolvendo o uso de emendas parlamentares para o pagamento de contratos irregulares.

A escritura da transação imobiliária foi encontrada pela Polícia Federal no cofre do empresário, instalado em sua empresa, juntamente com a escritura de outra negociação envolvendo o líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), conforme revelou a CNN Brasil.

A mansão adquirida por Moura tem 1.066 metros quadrados de área construída e três andares. O imóvel conta com elevador, estúdio de gravação, academia, piscina com borda infinita, quiosque e quatro suítes, conforme detalha a escritura obtida pela CNN no 13º Tabelionato de Notas de Salvador.

Em nota enviada à CNN Brasil, a assessoria de imprensa de Claudia Leitte esclareceu que a venda da mansão foi realizada de acordo com a lei, com toda a documentação correta, devidamente escriturada e paga. A assessoria declarou ainda que “a cantora não conhece e nem nunca teve qualquer contato com o comprador”.

Relação com ACM Neto

De acordo com a PF, Marcos Moura tem empresas na área de limpeza urbana, com contratos em diversas prefeituras da Bahia, incluindo Salvador, onde mantém um contrato de R$ 427 milhões iniciado na gestão de ACM Neto.

Em nota, o ex-prefeito de Salvador afirmou que as investigações não encontraram “qualquer diálogo” seu nem “citação direta” ao seu nome, afirmando que “existem apenas inferências, que, ainda assim, não estão relacionadas a qualquer ato ilícito”.

 

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