Coelba nega acusações da Abrint e defende operação de ordenamento de cabos

Distribuidora declarou que o ordenamento é necessário para garantir a segurança da população e a confiabilidade do fornecimento de energia

Redação

A Neoenergia Coelba respondeu neste sábado (21) Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abrint) sobre a operação “Rede Legal” e o ordenamento de cabos na Bahia. Em nota, a distribuidora afirmou que suas ações seguem a legislação vigente do setor elétrico, a Resolução Conjunta nº 4/2014 da Aneel, Anatel e ANP, e cumprem determinações judiciais, como a sentença expedida pela 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador, em março de 2023.

A Abrint havia alegado, em nota divulgada na sexta-feira (20), que a Neoenergia Coelba estaria dificultando a regularização do compartilhamento de infraestrutura, impondo condicionantes abusivos, como termos de confissão de dívida e parcelamentos.

Em resposta, a distribuidora negou as acusações e declarou que o ordenamento é necessário para garantir a segurança da população e a confiabilidade do fornecimento de energia. Segundo a Neoenergia Coelba, 90% das empresas homologadas pela Anatel na Bahia estão irregulares no uso de postes, muitas vezes sem contratos e utilizando equipamentos inadequados.

“A operação ‘Rede Legal’ tem como objetivo ordenar o uso dos postes da rede elétrica, promovendo a retirada de cabos de empresas sem contratos regulares. Nosso foco está em garantir a segurança, evitar sobrecargas e incêndios nos postes e manter a confiabilidade do fornecimento de energia, sem comprometer a conectividade no estado”, informou a empresa.

A Coelba explicou que o processo de regularização inclui o preenchimento de um formulário cadastral, assinatura de termo de adesão e apresentação de documentação e projetos, com critérios alinhados às normas das agências reguladoras. A Neoenergia Coelba afirmou ainda oferecer condições especiais e opções de parcelamento para facilitar a regularização.