Publicado em 24/12/2024 às 19h40.

‘Presente para o crime organizado’, diz Caiado sobre decreto de Lula

Presidente publicou no DOU, nesta terça-feira (24), a regulamentação para o uso da força policial no Brasil

Rodrigo Fernandes
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disparou contra o presidente Lula (PT), nesta terça-feira (24), logo depois de o Diário Oficial da União (DOU) publicar um decreto que regulamenta o uso da força policial no Brasil. O documento assinado pelo petista estabelece normas específicas quanto ao emprego de armas de fogo no país.

Caiado, que é tido como um dos candidatos à Presidência da República em 2026, afirmou que o decreto de Lula é um “presente para o crime organizado”. A declaração foi dada em post nas redes sociais do gestor goiano, compartilhado na véspera de Natal.

“O crime organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais. É o modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país”, escreveu.

“O decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário. Trata-se de uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade”, acrescentou.

Ronaldo Caiado mencionou ainda que medidas como esta não seriam favoráveis em território brasileiro, diante da alta na violência local.

“O texto evidencia que a cartilha do governo Lula para a segurança pública foca apenas em crimes de menor potencial ofensivo, como furtos. Mas não estamos na Suécia. A realidade brasileira é marcada por narcotraficantes violentos, equipados com um vasto arsenal, que travam uma verdadeira guerra contra o Estado democrático de direito”.

“Enquanto o crime organizado avança como uma metástase sobre todos os setores do país, o governo federal trabalha, dia após dia, para enfraquecer os mecanismos de defesa da nossa sociedade. Isso vai além da omissão: é conivência”, concluiu o governador de Goiás.

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