Publicado em 25/12/2024 às 14h40.

Contragolpe: PGR nega pedido de liberdade do general Mário Fernandes

General é apontado como o responsável pela elaboração do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”

Redação
Foto: Reprodução/ redes sociais

 

O general Mário Fernandes, preso desde 19 de novembro por participar da trama da morte do presidente Lula, teve o pedido de habeas corpus negado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.

A solicitação foi rejeitada pela PGR, que não identificou elementos suficientes para justificar a soltura.

Gonet argumenta que “a situação fática e jurídica que autorizou a decretação da prisão preventiva de Mário Fernandes mantém-se inalterada, não havendo nos autos fato novo capaz de modificar o entendimento já proferido pelo eminente Ministro relator na decisão”.

Segundo o PGR, os argumentos apresentados pela defesa não eliminam os fundamentos da prisão preventiva. O documento destaca que “a prisão decretada está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à ordem pública, notadamente ante a apontada posição de grande ascendência do Requerente em relação aos demais investigados”.

Mário Fernandes ocupava o posto de número dois da Secretaria-Geral da Presidência no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é apontado como o responsável pela elaboração do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”.

A iniciativa teria como objetivo assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mário Fernandes foi preso na operação Contragolpe, realizada pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, e posteriormente transferido para Brasília em 5 de dezembro, onde permanece sob custódia no Comando Militar do Planalto (CMP).

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