Publicado em 06/01/2025 às 12h30.

Bruno nega conflito com governo sobre desapropriação no Subúrbio e diz que irá dialogar projeto

"Da minha parte não há polêmica, não há briga", afirmou o prefeito

André Souza / Carolina Papa / Fredie Ribeiro
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), minimizou o imbróglio entre a prefeitura e o governo do Estado sobre a desapropriação de terrenos na área da antiga fábrica São Braz, no Subúrbio Ferroviário. A região está prevista para ser transformada no “Parque das Ruínas”, um projeto de urbanização que integra a implantação do Lote 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O gestor municipal explicou que a prefeitura já havia desapropriado a área com a intenção de implantar um polo audiovisual no local, mas que o governo estadual também avançou com desapropriações, sem diálogo prévio, para a construção de uma estação do VLT e, aparentemente, para a criação de um museu de ruínas. “Veja, nós desapropriamos, temos um projeto importante para ali, que é plantar um polo audiovisual. O governo, sem dialogar, também desapropria muito a área, parte para fazer uma estação do VLT, parte, pelo que eu entendi, para ser um museu de ruínas”, afirmou.

Apesar da divergência, o prefeito procurou minimizar a questão, afirmando que sua gestão não tem interesse em criar um conflito. “Não tenho dúvidas que nossa equipe vai dialogar, vai ver o que é possível compatibilizar, vai depois ver qual é o melhor projeto. Da minha parte não há polêmica, não há briga. Se o governo quer investir na cidade, a gente pode fazer outros projetos em outras áreas”, disse. Bruno declarou ainda que a cidade possui diversas outras áreas históricas que poderiam ser restauradas, sugerindo alternativas ao projeto disputado.

O prefeito também afirmou que seu objetivo é sempre buscar o melhor para a cidade, e que a prefeitura está aberta ao diálogo para compatibilizar as iniciativas, desde que os projetos contribuam para o desenvolvimento de Salvador. “O que não faltam são casarões antigos, áreas históricas para serem restaurados. Então, da minha parte, não terá qualquer conflito, que eu quero ver o que é melhor para a cidade e juntos a gente poder compatibilizar as ideias”, concluiu.

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