Adele deve retirar música das plataformas de streaming após acusação de plágio

Juiz mantém liminar que ordena a remoção de "Million Years Ago" e desconsidera pedido da Universal Music Publishing Brasil para caução

Redação

Foto: Instagram/Adele

A canção “Million Years Ago” (2015), da cantora britânica Adele, deve ser retirada das plataformas de música em breve, pois está sendo acusada de plágio do clássico “Mulheres” (2011), composta por Toninho Geraes. Nesta sexta-feira (10), o juiz Antônio da Rocha Lourenço Neto, da 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu manter a liminar que ordena a remoção da música de todos os serviços de streaming, como Spotify, Deezer e YouTube.

A Universal Music Publishing Brasil, editora que representa Adele no Brasil, solicitou o depósito de R$ 1 milhão como caução, visando evitar prejuízos caso a ação seja indeferida futuramente. No entanto, além de manter a liminar para a retirada da música, o juiz rejeitou o pedido da produtora.

Embora a música ainda esteja disponível nas plataformas, a advogada de Toninho Geraes, Deborah Sztajnberg, explicou ao jornal O GLOBO que a canção de Adele já deveria ter sido retirada.

“Agora, com a liminar mantida, vão ser intimados novamente. A gente já está cobrando a multa. Se você já se deu como citado, já tinha que ter tirado a música do ar. Nós já entramos com outra petição mandando eles pagarem a multa, R$ 50 mil por dia em favor do compositor. Ele já tem um rombo, porque a decisão nunca foi cumprida”, afirmou a advogada.

Segundo ela, em dezembro de 2024, a Universal Music Publishing Brasil se reuniu com o sambista e seus advogados para tentar uma conciliação, mas informou que não houve acordo.