Publicado em 16/01/2025 às 11h09.

Éden Valadares não descarta chapa puro-sangue do PT nas eleições de 2026: ‘Tomara’

O presidente do PT-BA ainda afirmou que não se decidiu sobre tentar uma reeleição ao cargo, mas negou qualquer pretensão de ser deputado em 2026

Fredie Ribeiro / Carolina Papa
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

O presidente do Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA), Éden Valadares, afirmou em entrevista durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (16), não ter se decido sobre pleitar uma reeleição ao cargo de líder estadual da sigla. Apesar disso, o petista afirmou que, caso decida se retirar da disputa, já existem muitos candidatos aptos para sucedê-lo.

“Temos muitos [candidatos], graças a Deus. Mas ainda não decidi não. Não conversei em casa, não conversei com a esposa, não conversei com o meu grupo político, com a minha chapa, com os meus companheiros de direção”, disse ele.

Segundo Valadares, uma decisão sobre o assunto só deve ser tomada no próximo mês. “Eu estou chegando ao sexto ano de mandato na frente do PT, meu mandato era de quatro anos. A direção nacional ampliou para seis. Tenho direito à reeleição, mas ainda não debati com meus companheiros não. No momento certo, acho que no mês de fevereiro a gente toma essa decisão.”

2026

Questionado sobre uma possível candidatura a deputado no pleito do próximo ano, o presidente do PT na Bahia foi incisivo ao afirmar, “Eu não decidi nem se sou candidato à reeleição do PT. Quanto mais candidatura a deputado, repare, eu não tenho esse fetiche. Nunca tive. Esse negócio aí, candidatura ou não, eu não faço discurso… Sabe aquele discurso que o político faz? Ah, se o partido quiser, no meu nome não está à disposição, eu não quero. Se acontecer é porque o PT está precisando, é porque é para reforçar a chapa e tal. Mas por mim, eu estou bem onde estou e quero cumprir o meu mandato na presidência do PT.”

Já sobre a possibilidade de uma chapa “puro-sangue” do PT nas eleições de 2026, Valadares não descartou a possibilidade, mas afirmou que a decisão depende de outros fatores.

“Tomara. Se assim for a vontade dos aliados, se assim for a vontade do nosso grupo, se essa chapa se mostrar mais competitiva, com Jerônimo Rodrigues, com Jacques Wagner, com Rui Costa, por que não? Mas o limite desse meu sonho, o limite desse meu querer, é a unidade do grupo. A gente não vai estourar o grupo para ter três candidatos do PT na chapa majoritária. Nós vamos dialogar, vamos conversar”, disse o petista.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.