Publicado em 28/01/2025 às 18h41.

Pagamento de dívidas trabalhistas da CSN enfrenta entraves legais

Imóveis oferecidos como garantia pela empresa apresentam irregularidades e dívidas bancárias, dificultando a quitação dos valores devidos a ex-funcionários

Redação
Foto: Jefferson Peixoto/ SecomPMS

 

 

A quitação das dívidas trabalhistas dos ex-funcionários da Concessionária Salvador Norte (CSN) segue pendente, apesar do pagamento de R$ 30 milhões já realizado pela Justiça do Trabalho na Bahia. A resolução do processo depende da venda de imóveis oferecidos pela empresa como garantia, mas que enfrentam entraves legais e financeiros, como irregularidades na documentação e dívidas bancárias. Negociações envolvendo o Sindicato dos Rodoviários, a CSN e credores continuam, com nova reunião marcada para o dia 31 de janeiro para tentar avançar na alienação dos bens e viabilizar os pagamentos restantes.

Confira a nota na íntegra: 

“A Justiça do Trabalho na Bahia já pagou aproximadamente R$ 30 milhões no processo envolvendo os ex-trabalhadores da CSN. O pagamento da dívida trabalhista remanescente depende e é da responsabilidade da empresa CSN, que firmou acordo com o Sindicato dos Rodoviários, oferecendo como garantia apenas vários imóveis, distribuídos em quatro grupos (Pirajá I, Pirajá II, São Cristóvão I e São Cristóvão II), que estão com situações irregulares para a venda e com dívidas ligadas a bancos, sendo necessárias inúmeras ações e diligências para a alienação.

O TRT-BA, mesmo sem a solução depender de nenhum ato da Justiça do Trabalho, já que o acordo foi firmado entre as partes, as quais sabiam de todas as dificuldades e restrições legais, vem intermediando há anos inúmeras negociações para resolver a questão, envolvendo os bancos credores, para liberar as vendas, e aguardando a liberação de valores decorrentes da desapropriação de um dos imóveis por parte da CONDER.

Na última sexta-feira (17), o TRT-BA realizou reunião com os trabalhadores para detalhar as inúmeras questões envolvidas para cumprimento do acordo. Na próxima sexta (31), haverá uma reunião com representantes do Sindicato dos Rodoviários, CSN, Bradesco (que tem direitos sobre o imóvel), MRV (compradora de um dos imóveis) e MPT, com o objetivo de viabilizar a venda de um dos imóveis e definição de novas ações”.

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