Publicado em 07/02/2025 às 10h58.

Janela de transferência tem recorde de R$ 13,6 bi em janeiro, aponta relatório da Fifa

Clubes da Inglaterra e Arábia Saudita são os principais responsáveis pelo valor, que é 57,9% superior ao registrado em janeiro de 2024

Redação
Foto: Reprodução/Instagram @neymarjr

 

Os clubes de futebol ao redor do mundo gastaram US$ 2,35 bilhões, valor equivalente a R$ 13,6 bilhões, em transferências internacionais durante o mês de janeiro, é o que aponta um relatório divulgado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), que pontua ainda que a cifra um novo recorde para a janela de início de ano.

Segundo matéria do Estadão, clubes da Inglaterra e Arábia Saudita são os principais responsáveis pelo valor, que é 57,9% superior ao registrado em janeiro de 2024 e 47,1% mais alto que a cifra obtida em janeiro de 2023. O número de transferências internacionais, que alcançou 5.863, também é um recorde para o período. Foram 900 a mais do que o recorde anterior, registrado no ano passado.

Em janeiro de 2024, apenas uma transferência, a ida do atacante Gonçalo Ramos do Benfica para o Paris Saint-Germain, foi avaliada em mais de 30 milhões de euros, valor equivalente a R$ 180 milhões. A título de comparação, apenas no último mês, 10 transferências deste mesmo tipo foram acertadas, incluindo quatro para o Manchester City. A maior entre estas dez foi protagonizada pelo atacante colombiano Jhon Durán, que rendeu US$ 80 milhões ao Aston Villa para se juntar a Cristiano Ronaldo no clube saudita Al-Nassr.

O Brasil, por sua vez, se destacou no relatório da entidade, ficando em primeiro lugar entre os países que mais receberam jogadores: 471. Na sequência, vêm Argentina (265), Portugal (207), Espanha (200) e Inglaterra (190). O país com o maior número de saídas de atletas foi a Argentina (255), logo à frente do Brasil, com 212. Depois vêm Inglaterra (211), Estados Unidos (188) e Portugal (170).

Grandes Gastadores

O maior número de desembolsos foi registrado entre os clubes ingleses (US$ 621,6 milhões, equivalente a R$ 3,6 bilhões, em transferências), e somaram o valor de US$ 186 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em vendas de atletas para clubes de outros países.

O segundo maior déficit vem da Arábia Saudita, onde os clubes gastaram mais de US$ 160 milhões (R$ 926 milhões) acima do que ganharam. Os principais responsáveis por este resultado foram o Al-Nassr e o Al-Hilal, além de outros clubes de propriedade do Fundo de Investimento Público, ou seja, de propriedade do estado saudita.

Na Alemanha, os gastos registrados foram de US$ 295,7 milhões, o que foi compensado principalmente pela receita de US$ 226,2 milhões em vendas de transferências. Já na França, os clubes receberam o maior valor de transferência, com US$ 371 milhões, e gastaram apenas US$ 209,7 milhões, obtendo um “lucro coletivo” de mais de US$ 160 milhões.

Os clubes portugueses, por sua vez, fizeram vendas no valor total de US$ 176,4 milhões e gastaram apenas US$ 40,2 milhões, obtendo um “lucro” combinado de US$ 136 milhões. Nos Estados Unidos, os clubes gastaram US$ 145 milhões e receberam US$ 125 milhões em transferências, de acordo com a pesquisa da Fifa.

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