Publicado em 07/02/2025 às 12h35.

Faturamento real da indústria cresce 5,6% em 2024, e registra maior alta desde 2010

Queda no faturamento foi de 1,3% em dezembro do último ano, em relação a novembro

Redação
Foto: Miguel Ângelo/CNI

 

O faturamento real da indústria caiu 1,3% em dezembro de 2024 em relação a novembro, se considerada a série livre de efeitos sazonais, é o que apontam dados da pesquisa Indicadores Industrias, divulgada nesta sexta-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo matéria do InfoMoney, apesar do resultado negativo, o faturamento real cresceu 5,6% no comparativo entre o acumulado de 2023 e 2024. De acordo com a CNI, o desempenho anual registrado é o maior do indicador desde 2010.

“A demanda por bens industriais foi forte ao longo de 2024, estimulada por um mercado de trabalho aquecido, pela expansão fiscal e pelo aumento das concessões de crédito. A combinação desses impulsos manteve o consumo e o investimento fortes, o que se refletiu no faturamento”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

O número de horas trabalhadas também registrou uma queda no período de novembro para dezembro do ano passado (1,3%). Já no comparativo do acumulado de 2023-2024, no entanto, o indicador cresceu 4,5%, de acordo com a pesquisa. No caso do emprego industrial, o resultado apresentado em dezembro foi de estabilidade, enquanto no acumulado do ano passado em relação a 2023, o emprego teve crescimento de 2 2%.

A massa salarial também caiu 0,5% entre novembro e dezembro de 2024. No resultado acumulado do ano, a massa salarial foi 3,0% superior ao registrado em 2023. O rendimento médio do trabalhador da indústria também caiu 0,5% em dezembro ante o mês anterior. Apesar disso, no ano passado, houve alta de 0,8%.

Já os números referentes à Utilização da Capacidade Instalada (UCI) houve uma queda de 0,8 ponto porcentual de novembro para dezembro, deixando o indicador em 78,2%, na série livre dos efeitos sazonais. Em relação a dezembro de 2023, a UCI registrada no último mês do ano passado é 1,9 ponto porcentual menor.

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