Publicado em 11/02/2025 às 07h34.

Ex-policial bolsonarista que matou petista no Paraná vai a julgamento nesta terça

Guarda municipal Marcelo Arruda, 50, foi assassinado a tiros pelo ex-policial Jorge Guaranho (à direita) em julho de 2022

Redação
Foto: Guarda municipal Marcelo Arruda, 50, morreu após ser baleado pelo ex-policial Jorge Guaranho (à direita)

 

O ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, 40, acusado de matar o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, começa a ser julgado nesta terça-feira (11), em um júri que definirá o desfecho do episódio mais emblemático de violência política na eleição de 2022.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, partes envolvidas no processo estimam que o julgamento, em Curitiba, deve se estender por dois ou até três dias.

O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Guaranho é acusado pelo Ministério Público estadual de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum.

Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos em uma festa com símbolos e imagens do PT e de Lula, então candidato a presidente contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Arruda era tesoureiro do diretório municipal do PT.

Guaranho invadiu a festa e atirou contra o petista, que caiu ferido e chegou a reagir, disparando contra seu agressor. Mas Arruda não resistiu aos ferimentos.

Guaranho foi internado em um hospital e depois teve a prisão preventiva decretada. Em setembro de 2024, ele obteve uma decisão judicial que o permitiu migrar para a prisão domiciliar.

Na denúncia oferecida pelo Ministério Público em 2022, os promotores de Justiça narram que Guaranho entrou no local gritando “petista vai morrer tudo”, antes disparar contra a vítima.

 

 

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