Publicado em 18/02/2025 às 10h23.

Bolsonaro vai ao Senado para almoço de bloco da oposição nesta terça (18)

O evento contará ainda com a presença de membros dos partidos PL, Progressistas (PP), Republicanos e Novo

Redação
Foto: Reprodução/Instagram @jairmessiasbolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participará nesta terça-feira (18) de um almoço organizado por senadores da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado Federal. O evento é organizado por Wellington Fagundes (PL-MG), líder do bloco, Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa, e pelos líderes partidários Carlos Portinho (PL-MG) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Segundo matéria do Estadão, o almoço ocorre a partir das 12h30 desta terça, e a presença do ex-presidente na refeição do bloco, formado por PL, Progressistas (PP), Republicanos e Novo, acontece em meio à expectativa de que, ainda nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Bolsonaro e outros indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Bolsonaro compõe uma lista de 40 nomes implicados pela PF na tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial de 2022. Segundo a PF, Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” da tentativa de ruptura institucional. O inquérito detalha também que o golpe não se consumou em razão de “circunstâncias alheias à vontade” do então presidente.

O relatório da PF ainda aponta que a conspiração atuou em seis frentes, apelidadas de “núcleos”. Os investigadores identificaram os núcleos de “desinformação” contra o sistema eleitoral, de “incitação” e de “apoio” a atos golpistas, de assistência “jurídica” à ruptura e de uma “inteligência paralela” em prol do golpe, além de uma frente dedicada a articular cada um dos núcleos aos demais.

De acordo com informações do Estadão, a avaliação nos bastidores é de que a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto ao relatório da PF está em sua reta final. Logo, acredita-se que Paulo Gonet deve apresentar a denúncia à Corte nos próximos dias.

Por se tratar de uma ação penal, tanto a admissibilidade da denúncia quanto o seu eventual julgamento serão de competência da Primeira Turma do STF.

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