Lula minimiza pesquisas de avaliação de baixa aprovação e destaca satisfação com governo
Presidente afirma que usa as pesquisas para ajustes na gestão, mas reafirma que cumpre seu mandato até 2026, sem mudanças ministeriais no momento
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19) que as pesquisas de avaliação do governo são úteis para entender a percepção da população sobre a gestão federal, mas disse que não costuma levá-las totalmente a sério. Durante um discurso no Palácio do Planalto, Lula destacou que está satisfeito com seu terceiro mandato.
“Quem me conhece sabe que nunca levei totalmente a sério qualquer pesquisa feita em qualquer momento. Uma pesquisa serve para estudo, para entender se é necessário mudar de comportamento ou de ações, e é isso que faço”, afirmou o presidente.
O contexto da declaração:
Lula recebeu nesta quarta-feira (19) o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. O presidente afirmou que, apesar de não dar grande importância às pesquisas, usa os dados para avaliar eventuais ajustes no governo.
Segundo o Datafolha, a aprovação da gestão Lula caiu de 35% para 24%, enquanto a reprovação subiu para 41%. Lula garantiu que cumprirá seu mandato até 2026 e entregará um país melhor do que o prometido. Ele descartou mudanças ministeriais no momento, mesmo diante da pressão do centrão por mais espaço no governo.
A pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira (14), aponta que 24% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 41% o classificam como ruim ou péssimo. Em dezembro de 2024, a aprovação era de 35%, e a reprovação, de 34%.
“Posso garantir que tenho mandato até 31 de dezembro de 2026 e que entregarei o país que prometi na campanha, talvez até melhor”, declarou Lula. O presidente também afastou especulações sobre mudanças em sua equipe ministerial.
“Alterações no governo são uma decisão exclusiva do presidente da República. Estou muito satisfeito com minha equipe, todos cumpriram suas funções corretamente”, afirmou. “Um presidente faz mudanças quando acha necessário.”
Ele ressaltou ainda que nunca confirmou qualquer reforma ministerial. “Isso nunca saiu da minha boca. Não existe porque faço mudanças quando considero necessário. Assim como escolhi meus ministros, posso substituí-los quando achar adequado”, declarou Lula.
O centrão tem pressionado o governo por mais espaço no primeiro escalão, o que, segundo analistas, pode ser fundamental para garantir a aprovação de pautas estratégicas, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil.
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