Governo projeta realizar 15 leilões de transporte em 2025, diz ministro

“Ou seja, em um ano só, faremos três vezes mais o que foi feito no governo anterior", afirmou Renan Filho, ministro dos Transportes

Redação

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou na segunda-feira (24) que o governo Federal projeta realizar 15 leilões na área de mobilidade somente em 2025. “Ou seja, em um ano só, faremos três vezes mais o que foi feito no governo anterior, o que é muito importante para fortalecer os investimentos”, declarou ele.

Segundo matéria do InfoMoney, a pasta comandada por Filho detalha que, esses leilões vão representar investimentos da ordem de R$ 161 bilhões para a melhoria das estradas brasileiras. “Se Deus quiser, e com muito trabalho, esse ano nós vamos ter o maior ano para a infraestrutura no Brasil”, disse o ministro durante participação por videoconferência do evento P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil, realizado na sede da B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo.

O ministro ainda relembrou que, durante o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já foram realizados nove leilões rodoviários. E comparou o resultado, com o apresentado no governo anterior, quando apenas seis foram realizados.

“Enquanto eles investiram, em quatro anos, cerca de R$ 30 bilhões com recursos públicos, nós investimos os mesmos R$ 32 bilhões em dois anos de governo do presidente Lula. E vamos ultrapassar R$ 65 bi e talvez chegar próximo a R$ 70 bilhões em quatro anos, dobrando os investimentos públicos para melhorar a infraestrutura”, ressaltou.

Para Filho, é necessário não só ampliar os investimentos públicos, mas também atrair cada vez mais os investimentos privados para melhorar a infraestrutura no país.

“No governo do presidente Lula nós tomamos a decisão de fortalecer os investimentos por dois lados e fortalecer os investimentos públicos com sustentabilidade fiscal. Mas para atingir um melhor patamar, além de ampliar o investimento público com sustentabilidade fiscal, a gente precisava atrair mais investimentos privados. Essa soma é que garante o melhor resultado para a infraestrutura nacional”, destacou.