Publicado em 04/03/2025 às 00h00.

Trio das Pretas leva empoderamento e diversidade para o Campo Grande

Desfile sem cordas aconteceu na noite desta segunda (3)

Redação
Foto: Divulgação

 

O circuito Osmar (Campo Grande) recebeu, nesta segunda-feira (3), a segunda edição do Trio Pipoca das Pretas. Com um repertório diversificado e um desfile carregado de representatividade, a atração levou para as ruas a mensagem de combate ao racismo, valorização da diversidade e reverência à ancestralidade.

Com apresentações da cantora Ludmillah Anjos e da banda percussiva feminina Yayá Muxima, o desfile contou com a participação de diversas artistas, como Larissa Luz, Majur, Savannah e Lilica Rocha. O Pipoca das Pretas, neste ano, homenageou mulheres negras e indígenas que marcaram a história da música e da cultura afro-brasileira, como Mariene de Castro, Marinez de Jesus, Ana Mametto, Graça Onasilê e Márcia Short.

A secretária da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), Ângela Guimarães, falou sobre a importância dessa ação no Carnaval, que, nesta edição, homenageou mulheres precursoras até as expressões contemporâneas.

“Esse trio traz uma mensagem muito forte, que busca resgatar e fortalecer a presença das mulheres negras na construção da nossa economia criativa, sobretudo no Carnaval. É muito importante dizer que estamos celebrando os 40 anos da Axé Music, e não existiria essa marca identitária da cultura baiana e afro-baiana sem a presença das mulheres que vieram dos blocos afro, que cantavam em barzinhos, tocavam em bandas de vários estilos, como rock e frevo. Toda essa confluência resultou nesse caldo representativo e potente, que impulsionou a música baiana para um plano nacional e internacional. Para nós, é um momento de celebração, afirmação e representatividade.”

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