Publicado em 20/03/2025 às 12h38.

Ministro vê boa vontade do Congresso e destaca avanços na agenda econômica

Haddad comenta sobre o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado e a importância da reforma do Imposto de Renda

Redação
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que percebe uma “boa vontade” por parte dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União), em relação à agenda econômica. Haddad também destacou que o Congresso “está fazendo sua parte”.

O ministro se reuniu com os 28 membros da executiva nacional do PT, na sede do partido em Brasília (DF), sendo recebido pelo presidente da sigla, senador Humberto Costa (PE). O principal tema da reunião foi fornecer esclarecimentos sobre duas recentes medidas da equipe econômica: o consignado privado e a isenção de Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.

Haddad declarou: “Vejo muita boa vontade dos dois presidentes, tanto do presidente Davi quanto do presidente Hugo Motta. Há projetos que são pouco polêmicos, como o consignado, que é a extensão de um direito.” Ele mencionou a proposta de consignado privado para trabalhadores celetistas e afirmou: “Não vi nenhuma manifestação contra esse projeto.”

O ministro também falou sobre o Orçamento, afirmando que deve ser votado em breve e que está sendo ajustado para isso. Ele afirmou que a maioria dos projetos é pacífica, com apenas alguns detalhes a serem ajustados na redação.

Em relação à reforma do Imposto de Renda, Haddad afirmou que o tema “exigirá mais debate com a sociedade” e reiterou que, embora haja um partido que defenda os super-ricos, o Partido dos Trabalhadores (PT) sempre foi a favor da justiça social. Ele ressaltou que não é contra ninguém, mas que acredita que todos devem contribuir de maneira justa, incluindo os super-ricos.

Antes de receber Haddad, o presidente do PT, Humberto Costa, afirmou que o partido continuará combativo, mas com unidade. Ele assumiu a presidência após a ex-presidente Gleisi Hoffmann ter sido nomeada para a Secretaria de Relações Institucionais. Costa permanecerá no cargo até as eleições de julho.

Costa comentou sobre a pluralidade interna do PT, que inclui desde comunistas e marxistas até cristãos progressistas, e destacou que, embora existam divergências, elas devem ser tratadas com tranquilidade e transparência, para que, ao final, o partido esteja unido em torno das pautas e da nova direção.

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