Publicado em 27/03/2025 às 11h17.

Taxa de inadimplência de aluguel na Bahia cai 1,8% em fevereiro, aponta índice

O indicador saiu de 5,69% registrado no mês anterior para 4,61%

Redação
Foto: Reprodução/Assessoria

 

A taxa de inadimplência de aluguel na Bahia apresentou queda em fevereiro de 2025, saindo de 5,69% no mês anterior para 4,61%, com variação de 1,08 ponto percentual, é o que apontam dados do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

No comparativo com o mesmo período de 2024 (6,12%), a taxa de inadimplência apresenta retração de 1,51 ponto percentual. Entre as regiões do país, a região Norte apresentou a maior taxa de inadimplência locatícia (5,96%) no período, seguida pelo Nordeste (4,88%), Centro-oeste (3,41%), Sudeste (3,02%) e Sul, com 2,71%.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Nordeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 3,82%, em janeiro, para 3,28%, em fevereiro, abaixo da média nacional de 2,23%; e a de casas, de 5,97% para 5,86%, também abaixo da média nacional de 3,64%. Já os imóveis comerciais registraram 7,19% de inadimplência, abaixo dos 7,39% do mês anterior. No país, a média foi de 4,49% no mesmo período.

No âmbito nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,68%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,87%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,90%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00, de 3,86%.

De acordo com o Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, Manoel Gonçalves, “a queda registrada na taxa de inadimplência de aluguel surpreendeu e mostra a resiliência dos orçamentos das famílias neste início de ano. Para os próximos meses, devemos seguir observando as variações com cautela, mês a mês, sem esquecer das projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros, que podem levar a um aumento desse índice nos próximos meses”.

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