Publicado em 08/04/2025 às 08h47.

Rei do Lixo atuou na indicação de cargos na prefeitura de BH, aponta Polícia Federal

Marcos Moura foi alvo da 3ª fase da Operação Overclean, deflagrada na quinta-feira (3), por suposta obstrução de Justiça

Redação
Foto: Redes Sociais

 

O empresário José Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, atuou na indicação de cargos da prefeitura de Belo Horizonte (MG). É o que mostram mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) na Operação OverClean. 

Marcos Moura é um dos principais alvos da operação. De acordo com informações da coluna Fabio Serapião, do Metrópoles, na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, que autoriza o afastamento do secretário de Educação de BH, Bruno Barral, foram citadas mensagens encontradas no celular do Rei do Lixo com o então prefeito, Fuad Noman, morto no fim de março. 

As conversas obtidas pela Polícia Federal mostraram que Fuad Noman chegou a oferecer as secretarias de Combate à Fome e Mobilidade Social a Marcos Moura caso vencesse as eleições de 2024. O empresário pediu também a Secretária de Educação que foi, posteriormente, ocupada por Barral.

“A representação aponta, por fim, possível interferência da organização criminosa na Prefeitura de Belo Horizonte. Aduz a autoridade policial, a propósito, que a análise do celular apreendido em poder de Marcos Moura revelou conversas, por meio do WhatsApp, com o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, sobre a formação das novas secretarias do município”, disse Nunes Marques no parecer.

Nomeado em 16 de abril de 2024, Bruno Barral foi exonerado na quinta-feira (3). 

Marcos Moura foi alvo da 3ª fase da Operação Overclean, deflagrada na quinta-feira (3), por suposta obstrução de Justiça. A operação apura desvios milionários em contratos bancados com emendas parlamentares. 

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