Publicado em 08/04/2025 às 17h31.

Vereadora rebate Bruno Reis e diz que oposição faz política pública, não campanha eleitoral

Marta Rodrigues critica gestão e acusa prefeito de ignorar prioridades da cidade para beneficiar aliados

Otávio Queiroz
Foto: Ingrid Correia/bahia.ba

 

A vereadora Marta Rodrigues (PT) rebateu as declarações recentes do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que tem acusado a oposição de tentar antecipar as eleições de 2026. Em diversos pronunciamentos, o prefeito afirmou que os oposicionistas estariam mais preocupados em “fazer política” do que em trabalhar pela população baiana e soteropolitana.

Ao ser questionada sobre essas críticas, Marta classificou o discurso do prefeito como “falacioso” e disse que, ao contrário do que ele insinua, os parlamentares da oposição vêm atuando em defesa de políticas públicas para a população 0e cumprindo seu dever de fiscalização da administração municipal.

“Discurso falacioso. Nós fazemos política, sim, políticas públicas para a população através dos nossos projetos. Ele deveria fazer o mesmo, mas parece estar se preocupando com os interesses dele e dos aliados”, afirmou a vereadora.

Críticas à destinação de recursos

Marta voltou a criticar a gestão de Bruno Reis, especialmente no que diz respeito à alocação de recursos públicos. Segundo ela, a Prefeitura tem investido valores milionários em comunicação institucional, enquanto setores essenciais da cidade seguem desassistidos.

“O prefeito esquece de cuidar das prioridades da cidade e está destinando milhões de reais para agências de comunicação, quando o que Salvador precisa é de verba para combater o racismo, para investir em postos de saúde, em escolas municipais, na melhoria do transporte público, que é completamente defasado e tem uma das tarifas mais caras do país”, argumentou.

Denúncias de descaso

A vereadora também destacou o papel fiscalizador da oposição e disse que, a partir dessa atuação, tem identificado uma série de “absurdos” cometidos pela Prefeitura, como abandono de equipamentos públicos e desrespeito ao planejamento urbano.

“Nós, como vereadores da oposição, cumprimos o nosso papel de fiscalização da gestão. E nesse processo, nos deparamos com muitos absurdos, como o abandono de postos, falta de planejamento para as áreas de risco da cidade, venda constante de áreas verdes e terrenos públicos para iniciativas privadas, quando poderiam servir de parques, praças e escolas”, concluiu.

 

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