Bahia lidera execução de obras do Novo PAC em saúde, urbanismo e infraestrutura

Estado foi o primeiro do país a iniciar construções nas áreas de maternidades, encostas e drenagem com recursos do programa federal

Redação

A Bahia se tornou o primeiro estado brasileiro a iniciar obras em três frentes prioritárias do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): construção de maternidades, contenções de encostas e projetos de micro e macrodrenagem. Relançado em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa já garantiu R$ 103 bilhões para obras em execução por prefeituras e pelo Governo da Bahia, em grande parte sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

O marco pioneiro na saúde veio no dia 15/2, quando a Bahia licitou a primeira maternidade do país com selo do Novo PAC. A unidade será construída em Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, com investimento de R$ 76,2 milhões. O projeto inclui 117 leitos, centro cirúrgico, banco de leite humano, casa da gestante e serviços de imagem como tomografia e ultrassonografia.

Outras cinco unidades hospitalares também serão executadas pela Conder com recursos do programa: o Hospital Regional e Maternidade Costa do Dendê (Valença), o Hospital Regional e Maternidade do Sisal (Serrinha), além dos hospitais regionais de Alagoinhas, Jacobina e Paulo Afonso. Juntas, as seis obras somam cerca de R$ 840 milhões em investimentos.

No sábado (5), a Conder lançou a licitação para a construção do Hospital Universitário de Paulo Afonso (HUPA), em parceria com a Univasf, a EBSERH, o Governo Federal e o Governo do Estado.

A Bahia também saiu na frente na área de contenção de encostas. Já foram licitadas nove obras desse tipo, tanto na capital quanto no interior, totalizando R$ 39 milhões. Entre elas, está a intervenção em Bananeiras, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, com orçamento de R$ 16,3 milhões.

A capital baiana ainda será palco da primeira obra de macrodrenagem do Novo PAC. A intervenção ocorrerá na região da Calçada, Cidade Baixa, beneficiando também os bairros da Baixa do Fiscal e Uruguai. O objetivo é resolver alagamentos históricos que afetam moradores e comerciantes há décadas.