Publicado em 14/04/2025 às 12h29.

Prefeito defende quiosques na orla, nega privatização da praia e projeta expandir concessões

Empresa que venceu licitação terá o direito de explorar trecho de 3,5 km em Pituaçu por pelo menos 30 anos; contrato é de RS 60 milhões

Alexandre Santos / André Souza
Foto: André Souza/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) defendeu nesta segunda-feira (14) a concessão de 3,5 quilômetros na orla de Pituaçu para a construção de quiosques e negou a intenção de querer privatizar a praia. A Orla Brasil venceu a licitação para explorar a área por pelo menos 30 anos. O contrato é de RS 60 milhões.

“Às vezes falam em concessão da praia. Não tem nada a ver com a praia, a área da praia. É o calçadão, um quiosque”, declarou o prefeito a jornalistas durante uma agenda na Casa do Comércio.

O projeto da gestão municipal prevê a instalação de 34 quiosques e 70 tendas no trecho a ser explorado. A Orla Brasil pertence ao empresário João Marcello Barreto, responsável os mesmo tipo de equipamento no calçadão do Rio.

Apesar das críticas da oposição, Bruno Reis disse que a ideia é replicar o modelo para outras regiões. “A gente está apostando que esse novo formato possa dar certo, inclusive para expandi-lo para outras áreas da orla como um todo.”

“Não é o papel da prefeitura operar quiosque. Então, em qualquer lugar do Brasil e do mundo é feito mediante concessão. Foi o que nós fizemos e, para nossa alegria e felicidade, o grupo que ganhou esta concessão vai investir mais de R$ 60 milhões. É é o maior grupo do Brasil, um grupo que tem know-how, expertise, que deu certo lá no Rio de Janeiro. Não tem nada a ver com a praia”, reiterou.

“A areia da praia continua preservada. A praia é bem de uso comum, não pode ser construída qualquer estrutura de cimento”, afirmou o prefeito.

 

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