Publicado em 15/04/2025 às 12h52.

Lula critica paralisação de obras e defende atuação do BNDES durante visita à Via Dutra

Presidente atribui interrupções a “irresponsabilidade administrativa” e afirma que situação não se repetirá no país

Redação
Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (15), que a paralisação de obras de infraestrutura no Brasil é resultado de “irresponsabilidade administrativa”. A declaração foi feita durante visita ao projeto de duplicação da Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, na região da Serra das Araras, em Paracambi (RJ).

Durante o discurso, Lula citou dados sobre moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e creches que ficaram com as obras interrompidas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Segundo ele, ao reassumir o governo em 2023, havia 87 mil casas e 3 mil creches inacabadas.

“Essa irresponsabilidade administrativa não vai acontecer mais no país. A gente precisa chegar à conclusão de que esse país não pode mais passar um século sendo tratado como um país do futuro”, afirmou o presidente.

De acordo com o governo federal, as intervenções na Via Dutra integram o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já estão 25% concluídas. O investimento previsto é de R$ 1,5 bilhão, dos quais 75% são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Lula também aproveitou a ocasião para defender o BNDES, atualmente presidido por Aloizio Mercadante. A instituição foi investigada durante a operação Lava Jato, mas, segundo o presidente, não houve irregularidades.

“A verdade é que passaram dois anos falando bobagem e depois foram obrigados a pedir desculpa porque não encontraram nada no BNDES. Porque o BNDES é um centro de excelência. O BNDES é um banco que a inadimplência é quase zero, porque lá não é governado por partido, não. Lá é governado por gente competente, técnica, bem formada e que faz as coisas em benefício desse país”, declarou Lula.

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