Publicado em 15/04/2025 às 13h40.

Hemoba e Associação dos Hemofílicos promovem ação no MAC-BA para Dia Munidal da Hemofilia

Para o evento, estão programadas uma visita guiada ao museu e uma roda de conversa sobre hemofilia e os desafios das mulheres com distúrbios hemorrágicos

Redação
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

O Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim (CERPDF/HEMOBA), em parceria com a Associação Baiana dos Hemofílicos (ABHE) e a Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), promove uma ação no Museu de Arte Contemporânea (MAC-BA), em Salvador, na próxima quinta-feira (17), às 10h, para celebrar o Dia Mundial da Hemofilia.

Para o evento, estão programadas uma visita guiada ao museu e uma roda de conversa sobre hemofilia e os desafios das mulheres com distúrbios hemorrágicos.

Criado para homenagear Frank Schnabel, fundador da Federação Mundial de Hemofilia, o Dia Mundial da Hemofilia tem como objetivo informar e conscientizar a sociedade sobre essa condição genética que compromete a coagulação do sangue, resultando em sangramentos difíceis de controlar. Esta enfermidade afeta predominantemente homens, devido à sua ligação com o cromossomo X.

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil há cerca de 13 mil pessoas que vivem com hemofilia, representando a quarta maior população mundial.

Sintomas

A hemofilia pode ser: tipo A, causada pela deficiência do fator VIII de coagulação, e tipo B, pela deficiência do fator IX. A ausência ou diminuição desses fatores, essenciais para a coagulação sanguínea, é resultado de mutações nos genes responsáveis por sua produção.

Em casos moderados e graves, ocorrem sangramentos espontâneos e recorrentes, especialmente nas articulações (joelhos, tornozelos e cotovelos), acompanhados de dor intensa, aumento da temperatura e limitação dos movimentos.

Tratamento

O tratamento da doença consiste, basicamente, na reposição do fator de coagulação deficiente através de concentrados de fator VIII (para hemofilia A) ou IX (para hemofilia B) por injeção venosa. Na Bahia, os pacientes hemofílicos recebem tratamento no Centro de Referência, onde é distribuída gratuitamente a medicação comprada e fornecida pelo Ministério da Saúde.

Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos. O paciente e seus cuidadores devem ser treinados para fazer a aplicação do fator em casa.

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