Publicado em 16/04/2025 às 18h33.

Jerônimo revela bastidores da candidatura ao governo: ‘Até hoje, a ficha não cai’

Para governador da Bahia, escolha foi fruto do trabalho desenvolvido nos bastidores do governo Rui Costa

Otávio Queiroz / Neison Cerqueira
Foto: Neison Cerqueira/bahia.ba

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), revelou nesta quarta-feira (16) os bastidores que levaram à escolha de seu nome para disputar o Governo do Estado nas eleições de 2022. Durante uma roda de conversa com estudantes e jovens influenciadores do Projeto Agências de Notícias, no Cineteatro 2 de Julho, em Salvador, o petista contou que sua indicação surgiu após a recusa de lideranças tradicionais do partido, como Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

“Antes de terminar o mandato [de Rui Costa], nós começamos a pensar em quem seria o candidato. Nós tínhamos consciência que seria a volta de Wagner, mas ele acabou declinando e disse que gostaria de dar a oportunidade para um novo nome”, relatou Jerônimo ao bahia.ba. “Com a recusa de Wagner, pensamos, então, que seria Otto Alencar, porque precisávamos colocar um nome forte para concorrer. Mas ele também declinou. Em seguida, cogitamos os nomes de Luiz Caetano e Moema Gramacho”, acrescentou.

Ex-secretário da Educação da Bahia e pouco conhecido do grande público à época, Jerônimo afirmou que sua escolha foi fruto do trabalho que vinha desenvolvendo nos bastidores do governo Rui Costa. A declaração soa como uma resposta indireta às críticas sobre sua trajetória política antes de assumir o Palácio de Ondina.

“Apesar de ter um histórico de trabalho nos bastidores, meu nome surgiu pelo trabalho de assessoria. Não tinha um script, foi um combinado nosso. Até hoje, a ficha não cai. Mas está muito claro o meu lugar, e eu sei muito bem qual a missão que eu tenho”, concluiu o governador.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.