Publicado em 17/04/2025 às 13h31.

Wagner diz não ver perseguição ‘como na Lava Jato’ e volta a rechaçar anistia ao 8/1

Líder do governo afirmou, porém, que não torce pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Alexandre Santos / Matheus Morais
Foto: Alessandro Dantas/PT-SF

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta quinta-feira (17) não ver perseguição política aos presos do 8 de janeiro como “no tempo da Lava Jato” —operação que acabou anulada após o então juiz Sergio Moro ser declarado parcial ao condenar o ex-presidente Lula à época.

“Não dá pra dizer que tudo é perseguição política. Eu acho que quem tem culpa no cartório tem que ter o direito de defesa. A polícia tem mais que investigar. Depois, se a Justiça entender assim, vai dar a punição que merece”, declarou Wagner. “Eu só espero que a Justiça, a Polícia Federal e o Ministério Público atuem como tem que ser: dentro da lei. Não como foi no tempo da Lava Jato, que era mera perseguição política”, disse em entrevista à Rádio Mix Salvador.

O senador petista também voltou a dizer ser contra anistiar os envolvidos nos ataques golpistas, incluindo Jair Bolsonaro (PL). Mas afirma não “torcer” pela condenação do ex-presidente.

“Quando me perguntam: ‘O senhor acha melhor o ex-presidente ser condenado?’ Eu falo que não estou na torcida pela condenação ou não dele. Eu só espero que o julgamento seja correto. Aquilo que aconteceu em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, sete dias depois que o presidente Lula tinha tomado posse, aquela baderna produzida, programada, planejada, financiada pom muito barão que se esconde.”

“Agora eles ficam falando de anistia. Na minha opinião não tem que ter anistia. Tem que ter julgamento justo”, afirmou o senador. “Se caracterizado por uma perseguição política, cabe anistia. Mas eu não estou vendo perseguição política nenhuma. A cena foi um terror.”

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