Publicado em 22/04/2025 às 16h25.

Advogados e jornalistas terão celulares lacrados em julgamento do núcleo 2 no STF

Alexandre de Moraes proibiu que fossem feitas fotos ou vídeos do ex-assessor de Bolsonaro durante sua estadia em Brasília

Redação
Foto: Gustavo Moren/STF

 

Advogados e jornalistas que acompanham o julgamento do núcleo 2 da trama golpista terão os celulares lacrados. A determinação é do STF (Supremo Tribunal Federal), em decisão tomada nesta terça-feira (22). A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) enviou um advogado como observador da sessão.

Os ministros da Primeira Turma do STF, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, justificaram que a decisão se deu por descumprimento de normas do tribunal na sessão em que Jair Bolsonaro (PL) se tornou réu, com pessoas filmando a entrada do ex-presidente no colegiado.

Nesta terça, a Primeira Turma do Supremo decide se recebe ou rejeita a denúncia contra o segundo grupo da trama golpista, composto por Fernando de Sousa Oliveira (ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça), Filipe Martins (ex-assessor da Presidência), Marcelo Câmara (ex-assessor da Presidência), Silvinei Vasques (ex-diretor da PRF), Mário Fernandes (general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral) e Marília Alencar (ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça).

Na segunda-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes proibiu que fossem feitas fotos ou vídeos do ex-assessor de Bolsonaro durante sua estadia em Brasília, sob pena de prisão. “Não deverão ser realizadas ou divulgadas imagens do julgamento ou de seu deslocamento, mesmo que por terceiros, sob pena de multa e conversão imediata em prisão”, diz o ministro.

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