Publicado em 23/04/2025 às 08h51.

Gustavo Gayer não quis constranger Gleisi Hoffmann ao sugerir trisal, diz defesa

À Corte, a ministra Gleisi Hoffmann acusou o parlamentar de misoginia e pediu uma indenização de R$ 30 mil

Redação
Foto: Agência Câmara

 

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) afirmou que não teve a intenção de constranger a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), ao sugerir que a titular da pasta fizesse um trisal com o namorado, o também deputado Lindberg Farias (PT), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). 

O argumento de Gustavo Gayer foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) através de sua defesa em resposta à queixa-crime apresentada por Gleisi. À Corte, a ministra acusou o parlamentar de misoginia e pediu uma indenização de R$ 30 mil. 

 “O querelado não publicou qualquer ataque pessoal que configure ofensa às honras objetiva ou subjetiva da querelante, e muito menos buscou constrangê-la ou humilhá-la publicamente”, aponta a defesa de Gayer. 

Os advogados do deputado bolsonarista alegam ainda que a fala de Gayer foi uma resposta a uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao se referir a Gleisi Hoffmann como “mulher bonita”. 

“O querelado estava a tecer uma crítica à atitude infeliz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que momentos antes havia feito um pronunciamento na cerimônia de posse da querelante como Ministra das Relações Institucionais, dizendo que escolhera uma ‘mulher bonita’ para dialogar com as lideranças do Poder Legislativo”, afirmam.

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