Publicado em 24/04/2025 às 16h48.

Horário de funcionamento da nova Rodoviária faz governo e CCR revisarem contrato de integração

O equipamento, que funcionará 24h, está localizado no bairro de Águas Claras, na saída da cidade, às margens da BR-324

Neison Cerqueira / Fredie Ribeiro
Foto: Fredie Ribeiro/bahia.ba

 

Uma comitiva composta por secretários de Estado e membros do CTRS (Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador) realizou uma visita técnica às obras da nova Rodoviária de Salvador, no início da tarde desta quinta-feira (24). O novo equipamento está localizado no bairro de Águas Claras, na saída da cidade, às margens da BR-324.

Na entrevista coletiva, Eduardo Pedreira, membro da equipe técnica CTRS, afirmou que o equipamento vai funcionar durante 24h. No entanto, os demais modais como o metrô e os ônibus urbanos da capital, não funcionarão no mesmo período.

As partes ainda estão discutindo como serão as operações dos sistemas, incluindo o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). “A Rodoviária, sim [funcionar 24h], o metrô, não. O metrô tem prazo [horário específico de funcionamento]. Que eu saiba, o metrô tem um prazo limite para operar. Mas a Rodoviária… Tanto é que a gente, na parte de operação, estamos discutindo. A gente pretende, na hora que o metrô estiver não operando, fechar o acesso da Rodoviária para o metrô. Quanto ao VLT, eu não sei, ainda é futuro”, explicou o profissional.

O secretário da Casa Civil, Afonso Florence, revelou que o Governo do Estado e a CCR Metrô, concessionária que administra o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, estão revisando cláusulas para alinhar um novo contrato.

De acordo com Florence, somente após esse processo, governo e concessionária poderão definir se o metrô terá seu horário ampliado a partir da inauguração da Rodoviária. “O contrato do Metrô, a concessionária é a CCR e ela já completou mais de 11 anos. Há uma previsão de revisão ordinária de contrato e nós estamos num estágio de uma arbitragem. Estamos negociando reequilíbrio, prazo e funcionamento. O contrato nas condições atuais tem essa previsão de funcionamento, que notória. O que determinará uma hipotética alteração dessa cláusula contratual? Demanda!”, disse o secretário.

“Se a demanda presente, mesmo que haja necessidade de o governo botar um subsídio ou uma subvenção, justificar, porque o contingente de usuários for expressivo, poderemos contemplar isso em aditivo e rodar. Se for um número de pessoas demandando diariamente esse tipo de horário, será muito oneroso. Isso tudo é conta de plano de negócio, de equilíbrio econômico financeiro da concessão. Por enquanto, fica como está”, complementou o titular da Casa Civil.

Neison Cerqueira

Jornalista; apaixonado por futebol e política; tem passagem pelos portais Radar da Bahia e Primeiro Segundo, onde foi colunista; foi também repórter na Superintendência de Comunicação da Prefeitura de Lauro de Freitas.

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