Publicado em 29/04/2025 às 17h10.

Vereador minimiza protestos contra leilões de áreas em Salvador: ‘palanque político’

Para Magalhães Jr, desafetações têm possibilitado a execução de grandes obras na capital baiana

Otávio Queiroz
Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

 

O vereador Paulo Magalhães Jr. (União Brasil) rebateu, nesta terça-feira (29), as críticas feitas por movimentos sociais e pela oposição na Câmara Municipal de Salvador sobre os leilões de áreas públicas promovidos pela prefeitura. Ao bahia.ba, o parlamentar classificou os protestos como uma tentativa de criar “palanque político” e afirmou que o debate sobre o tema já foi superado.

“O momento oportuno para discutir esse assunto foi quando essas áreas em questão foram votadas. E isso aconteceu. Foi votado e aprovado pela Câmara. Então, não cabe mais aos vereadores discutir sobre esse assunto. É evidente que, por trás dessa pauta, existe motivação política”, afirmou.

Magalhães Jr. ainda defendeu os leilões, destacando que os recursos provenientes das desafetações de áreas públicas têm viabilizado importantes obras na capital baiana. “É evidente que os leilões beneficiam. Um exemplo foi o hospital municipal, construído com recursos oriundos de desafetações. O mesmo podemos dizer sobre o Centro de Convenções de Salvador. São obras importantes da prefeitura que, há um tempo atrás, eram inimagináveis”, argumentou ao bahia.ba.

Pressão da oposição

As críticas aos leilões se intensificaram nas últimas semanas, com a realização de protestos em áreas consideradas de interesse público. Na manhã desta terça-feira, uma manifestação foi realizada próximo ao Circo Picolino, em Pituaçu, contra o leilão da área. O ato contou com a participação de representantes de movimentos sociais, como o Fórum A Cidade Também é Nossa e o SOS Áreas Verdes, além de vereadores da oposição e a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB).

No início de abril, um protesto semelhante ocorreu no Morro do Ipiranga, na Barra. À época, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da oposição, acusou a gestão de Bruno Reis de atuar com autoritarismo e sem diálogo com a população. Após a mobilização, a Justiça suspendeu temporariamente o leilão da área.

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