Publicado em 30/04/2025 às 12h33.

Operação contra crime organizado prende 17 suspeitos de integrar rede interestadual de tráfico

Mais de 200 policiais civis atuam na operação, que conta com o apoio de unidades especializadas da Polícia Civil de outros estados

Redação
Foto: Reprodução/Ascom-PCBA

 

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quarta-feira (30), a Operação Skywalker para desarticular uma organização criminosa com atuação interestadual no tráfico de drogas e comércio ilegal de armas. Até o momento, 17 pessoas foram presas e 27 mandados de busca e apreensão cumpridos na Bahia, no Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte.

A operação, coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), teve como foco principal o município de Feira de Santana (BA), base das atividades do grupo criminoso. Também foram alvos da ação Salvador, Lauro de Freitas e Muritiba, além de cidades nos demais estados.

Entre os presos está uma mulher detida no aeroporto de Brasília após embarcar no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, ela era responsável por coordenar ações do companheiro, apontado como líder do grupo, que mesmo preso em um presídio federal, continuava a comandar o esquema.

A operação também identificou a participação de um policial militar da reserva, suspeito de intermediar a compra e fornecimento de armas para a quadrilha. Em Feira de Santana, o bairro da Queimadinha era um dos principais centros de atuação do grupo, especialmente no tráfico de entorpecentes.

Outro alvo foi uma advogada que, segundo a polícia, movimentou R$ 6,8 milhões em contas pessoais e mantinha vínculos com membros da organização. Como parte das medidas judiciais, foram bloqueados R$ 84 milhões em contas bancárias, R$ 34 milhões em nome de investigados e R$ 50 milhões vinculados a empresas de fachada.

Mais de 200 policiais civis atuam na operação, que conta com o apoio de unidades especializadas da Polícia Civil de outros estados, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), do Exército e da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim).

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