Publicado em 02/05/2025 às 13h31.

Deputado critica reajuste desigual para agentes da PM-BA e cobra isonomia

Diego Castro aponta disparidade entre patentes e promete apresentar novo projeto para corrigir distorções salariais

Redação
Foto: Diego Castro (PL)/assessoria

 

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Diego Castro (PL) criticou o reajuste salarial aprovado na última terça-feira (29) pelo Legislativo para os agentes de segurança pública do estado. Segundo ele, o projeto enviado pelo governo de Jerônimo Rodrigues (PT) promove uma disparidade entre os postos da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), ao conceder aumentos diferenciados para os cargos da corporação.

De acordo com Diego, enquanto coronéis da PM terão um reajuste de cerca de 15% — o que representa um acréscimo de aproximadamente R$ 2,5 mil nos vencimentos —, soldados receberão apenas 4,5%, equivalente a cerca de R$ 135. Para o parlamentar, que está temporariamente afastado das atividades por questões de saúde, “a medida aprofunda a desigualdade dentro da própria estrutura da segurança pública estadual”.

“O que não podemos aceitar, de forma alguma, é a discriminação entre profissionais que integram o mesmo sistema: o da segurança pública. O projeto aprovado não apresenta nenhuma justificativa razoável para que um soldado da PM — que atua diretamente nas ruas, no enfrentamento da criminalidade — receba um reajuste de apenas 4,5%, enquanto um coronel da mesma corporação tem um aumento de 15,7%, equivalente a R$ 2.075. Por que essa diferença?”, questionou Diego em uma publicação nas redes sociais.

O deputado afirmou que não é contra o aumento para os oficiais de alta patente, mas defende que o mesmo percentual seja aplicado aos demais integrantes da corporação. “Quero deixar claro: defendo que coronéis, tenentes-coronéis, majores e capitães recebam bons salários — quanto mais, melhor. Mas o que defendemos aqui é isonomia”, reforçou Diego.

No vídeo, Diego Castro informou ainda que, assim que retornar às atividades na Assembleia, pretende apresentar um novo projeto para corrigir a distorção. Ele também conclamou os agentes de segurança e a sociedade a “se mobilizarem em defesa de reajustes mais justos”.

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