Publicado em 06/05/2025 às 11h44.

Gleisi rejeita conciliação com deputado que sugeriu trisal entre ministra, Lindbergh e Alcolumbre

Conciliação sugerida pela PGR com base no Código de Processo Penal, que prevê a tentativa de reconciliação, antes do recebimento da queixa em crimes contra a honra

Redação
Foto: José CruzAgência Brasil

 

A Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), recusou uma audiência de conciliação com o deputado federal Gustavo Gayer (PL). A sessão foi sugerida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após o parlamentar sugerir um “trisal” entre a deputada licenciada, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias, namorado da titular da pasta, e o presidente do Senado, David Alcolumbre (União Brasil).

A conciliação sugerida pela PGR com base no Código de Processo Penal, que prevê a tentativa de reconciliação, antes do recebimento da queixa em crimes contra a honra. Gleisi Hoffmann apresentou uma notícia-crime baseada em violência política de gênero. 

De acordo com a defesa da ministra, o pedido de reparação foi motivado por declarações machistas de Gayer, classificadas como “inaceitáveis”. 

“Ademais, em casos de crimes contra a honra, especialmente quando permeados por questões de gênero e poder, como no presente caso envolvendo uma mulher parlamentar, o risco de revitimização é ainda maior. Impor à Querelante o ônus de buscar qualquer composição junto ao Querelado, que a ofendeu publicamente, é desconsiderar a gravidade das ofensas sofridas”, afirmaram os advogados de Gleisi. 

A ministra da Serin pediu a condenação do Gayer e R$ 30 mil por danos morais. De acordo com a defesa de Gleisi, o deputado tinha como objetivo “constranger e humilhar” a petista.

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